A Câmara Municipal de São Gonçalo do Amarante pode passar por mudanças significativas ainda no primeiro trimestre de 2025, devido a um cenário que envolve a possibilidade de candidaturas laranjas na nominata formada pela federação entre Cidadania e PSDB, que resultou na eleição de dois vereadores.
A situação atual é consequência de uma ação movida por partes interessadas, que busca reaver o cálculo da contagem de votos. Essa ação é fundamentada no alegado descumprimento de regras claras estabelecidas para o pleito eleitoral. A federação teria violado a legislação eleitoral ao não seguir diretrizes que garantem a transparência e a legitimidade do processo eleitoral.
Uma das principais regras em questão refere-se à decisão proferida pela Ministra Cármen Lúcia, que estabelece critérios rigorosos para a validação das candidaturas e a contagem dos votos. Essa nova norma, publicada em 2023, aborda especificamente o problema das chamadas “votações pífias”, onde candidatos não recebem votos suficientes para garantir sua eleição, levantando suspeitas sobre a regularidade das candidaturas.
Nos autos do processo, há relatos que indicam que a própria candidata em questão não teria votado nela mesma, o que levanta ainda mais dúvidas sobre a legitimidade da sua candidatura. Essa situação não apenas compromete a confiança pública nas instituições, mas também coloca em xeque a composição atual da Câmara.
Importante destacar que, no dia 20 de janeiro, após o recesso do judiciário, houve movimentação no processo que está sendo julgado. Isso abre a possibilidade de alteração na situação atual, embora seja necessário aguardar se haverá alguma decisão definitiva nos próximos dias.
Diante desse cenário, nós fazemos os seguintes questionamentos: a justiça eleitoral fará o pente fino em todo Brasil? Na sua opinião os presidentes de partidos devem ficar mais atentos? Ou se está errado, a decisão terá que ser a derrubada do partido?
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