Desde o dia 1º de janeiro, o Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) de João Câmara está com as portas fechadas, deixando dezenas de usuários sem atendimento. A situação é ainda mais preocupante porque o CAPS, além de atender João Câmara, também presta assistência a municípios conveniados. Já são 10 dias sem os serviços essenciais oferecidos pela unidade, o que tem causado grande apreensão entre os familiares dos usuários.
O CAPS desempenha um papel crucial ao oferecer suporte especializado com psiquiatras, psicólogos, assistentes sociais, além de terapias e fornecimento de medicamentos. O serviço também disponibiliza refeições diárias, como café da manhã e almoço, garantindo não apenas o tratamento de saúde mental, mas também um acolhimento integral aos pacientes.
Uma mãe, que preferiu não se identificar, relatou o impacto do fechamento na vida de sua filha, usuária do CAPS. Segundo ela, a jovem tem apresentado crises de agressividade e chegou a arrancar os próprios cabelos devido à falta de acompanhamento dos profissionais. “Sem as orientações, fica muito difícil conter. Estamos desesperados”, desabafou.
A nova gestão municipal, responsável pelo funcionamento do CAPS, ainda não se pronunciou sobre a situação. O BM NOTÍCIAS, em nome das famílias e da população afetada, faz um apelo para que providências sejam tomadas com urgência, garantindo a retomada dos atendimentos. O serviço é essencial para a saúde e a dignidade dos usuários e não pode continuar desativado.
Do BM Notícias
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