Mossoró/RN: PF prende contrabandista de cigarros foragido da justiça

A Polícia Federal, com apoio da Secretaria de Operações Integradas do Ministério da Justiça e Segurança Pública (SEOPI), prendeu na tarde da última segunda-feira, 21/12, na zona rural de Mossoró/RN, um homem de 40 anos, acusado de contrabando de cigarros e que estava foragido desde a deflagração da segunda fase de Operação Smoke Route, denominada Entreposto, ocorrida no mês passado.

Cerca de 7 policiais federais participaram das diligências que resultaram na prisão do suspeito, em poder de quem foram apreendidos cheques no valor de R$ 118 mil reais, dois veículos e documentos que comprovam a manutenção das atividades da organização criminosa voltada à prática de contrabando de cigarros.

Quando da deflagração da Operação Entreposto, na data de 18/11/2020, a esposa e o irmão do preso também foram detidos acusados de envolvimento com o mesmo tipo de crime.

O acusado responderá por contrabando qualificado (art. 334-A, §1º, IV CP) e organização criminosa (art. 2º da Lei 12.850/2013), cujas penas, somadas, podem ultrapassar a 13 (treze) anos de prisão.

PF faz operação contra fraudes no auxílio emergencial

A Polícia Federal (PF) faz hoje (10) uma ação contra fraudes no recebimento do auxílio emergencial pago pelo governo federal. Durante a Operação Segunda Parcela, agentes cumprem sete mandados de prisão, 42 mandados de busca e apreensão e 13 de sequestro de bens em 14 estados.

A Justiça determinou o bloqueio de R$ 650 mil em diversas contas que receberam indevidamente o auxílio, criado para ajudar financeiramente milhões de famílias de baixa renda afetadas pela pandemia do novo coronavírus.

Segundo a PF, a ação é parte de uma estratégia coordenada contra as fraudes entre a própria PF, Ministério Público Federal (MPF), Caixa, Receita Federal, Controladoria-Geral da União (CGU), Tribunal de Contas da União (TCU) e o Ministério da Cidadania.

Nessa estratégia, as tentativas de cadastramento irregulares são detectadas pela Polícia Federal, que busca identificar a atuação de organizações criminosas que fraudam o benefício.

PF faz operação no Seridó e caicoense (candidato a vereador) é preso por envolvimento com assalto a bancos e carros fortes

A Polícia Federal está em Operação (cumprindo mandados de prisão) na Região do Seridó desde o início da manhã dessa quarta feira, 14 de outubro, e busca prender envolvidos em assaltos a bancos e carros fortes. A PF estava hospedada desde a noite de ontem em um hotel na cidade de Caicó.

Um candidato a vereador foi preso por força de mandado de prisão, sendo ele: JOVANI MEDEIROS DE ARAÚJO, que é natural de Caicó mas há anos reside na cidade de Ipueira-RN, também no Seridó, onde tenta ingressar na política. O candidato é tem um pequeno comércio naquele município.

A PF ainda cumprirá outros mandatos no Seridó, segundo informações do próprio órgão. O esquema criminoso ao qual está inserido o candidato a vereador de Ipueira começa a ser desvendado despois da prisão dos caicoenses Huender Regis de Medeiros e Flabson Tayrone.

Por Jair Sampaio

Caixa Econômica e PF se unem para combater fraudes

A Caixa Econômica Federal e a Polícia Federal se uniram para combater as fraudes nos pedidos de auxílio emergencial. O benefício começou a ser pago no mês de abril e, desde então, surgiram denúncias de desvios.

Durante uma entrevista coletiva nessa sexta-feira, o presidente da Caixa, Pedro Guimarães, afirmou que o banco não vai medir esforços para reprimir fraudes no sistema.

Fátima Bezerra emite nota sobre a delação premiada de Antônio Palocci à Polícia Federal

Em matéria divulgada pela Crusoé nesta segunda-feira, 2, o ex-ministro Antônio Palocci (Governos Lula e Dilma) citou  deputada federal, Gleisi Hoffmann e a governadora do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra, na delação premiada que fechou com a Polícia Federal.

O ex-ministro afirma que Gleisi Hoffmann e Fátima, que se elegeu governadora em 2018, “tinham plena ciência da origem ilícita das doações realizadas pela Camargo Corrêa.”

Através da sua assessoria de comunicação, a governadora do RN esclareceu que a empresa citada não realizou doações à Fátima, então deputada federal. “A empresa Camargo Corrêa não fez doação à campanha da então candidata à deputada federal em 2010 “.

Leia

NOTA Sobre a delação premiada de Antônio Palocci à Polícia Federal, temos a esclarecer o seguinte:

A empresa Camargo Corrêa não fez doação à campanha da então candidata à deputada federal em 2010, Fátima Bezerra, conforme registrado no site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE);

No endereço encurtador.com.br/glxE8 consta os registros de todas as pessoas físicas e jurídicas que doaram à campanha da então candidata em 2010, o que comprova que não há qualquer menção à referida empresa;

As contas foram devidamente aprovadas;

Fátima Bezerra e sua coordenação de campanha jamais trataram com a Camargo Corrêa e com Antônio Palocci, sobre a campanha de 2010 ou qualquer outra, e esperam que as informações sejam devidamente apuradas e esclarecidas.

Assessoria Fátima Bezerra

600 pessoas devem depor à PF por simular direito à aposentadoria por idade rural no Ceará

A partir da próxima semana, 600 pessoas devem depor à Polícia Federal acusadas de recebimento ilícito do benefício de aposentadoria por idade rural. Três responsáveis pelo esquema criminoso foram presos na manhã desta quarta-feira, 26 – um deles é funcionário do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) – na Operação frenesi. Outros 16 mandados de busca e apreensão foram cumpridos nos municípios de Fortaleza, Redenção, Maracanaú, Acarape e Pacatuba.

“É o nosso momento ostensivo da Operação, fase das investigações. A conclusão ainda depende da análise do material apreendido hoje. Após essas análises, possivelmente, serão identificados outros benefícios”, explica Claudia Braga, chefe da Delegacia de crimes previdenciário da PF. Segundo ela, àqueles que já estão caracterizados, que já depositaram à organização, serão indiciados. Os que não tiverem caracterização efetiva da propina. “Todos esses segurados sofrerão uma auditoria por parte do INSS”.

“Caso tenham responsabilidades, responderão criminalmente. Eles podem ser enquadrados por estelionato qualificado e, eventualmente, se ficar configurado, corrupção ativa”, informa Cid Sabóia, delegado da Polícia Federal. As investigações sobre as práticas criminosas iniciaram em 2014.

Uma pessoa relacionada à família do servidor estava na rua e mantinha contato com captadores e correspondentes bancários. Através dos captadores, conseguiam localizar pessoas interessadas em se aposentar.

A análise da documentação pelo técnicos do INSS, após cadastro no sistema, dura 40 minutos, nesses casos levavam até cinco minutos. Enquanto pelas vias legais, o solicitante deve levar os documentos para comprovar o direito ao benefício. No esquema criminoso, não existia um encontro sequer. O servidor do INSS simulava o atendimento, inseria os dados e já liberava o benefício. Segundo os delegados da PF, não há documentos de sustentação para o pedido.

Para tanto, os articuladores faziam empréstimos consignados, a partir de 10 mil, em nome dos supostos aposentados. Montante sacado, uma parte era destinada ao familiar do funcionário do INSS e a outra ao próprio servidor. Enquanto o suposto beneficiário pagava as taxas pelo serviço criminoso. Os primeiros indícios dão conta de apenas um servidor do Instituto como partícipe do esquema.

Em Macau e Guamaré, Polícia Federal no combate disseminação de pornografia infantojuvenil pela internet

A Polícia Federal cumpriu nessa terça-feira, 18, nas cidades de Macau e Guamaré/RN, localizadas no Polo Costa Branca, 2 mandados judiciais de busca e apreensão expedidos pela 14ª Vara da Justiça Federal/RN, visando reprimir delito de armazenamento e/ou compartilhamento de arquivos, imagens e vídeos de conteúdo pornográfico envolvendo crianças e adolescentes.

A investigação, conduzida pela delegacia especializada em crimes virtuais, teve início em março deste ano através de informações obtidas por meio de cruzamentos de dados realizados no espaço virtual, ocasião em que os policiais encontraram indicativos de que um investigado baixava arquivos pornográficos infantojuvenis tanto em sua residência, quanto no seu local de trabalho, razão pela qual foi requerido o cumprimento de mandado de busca nesses dois locais, onde foram apreendidos: um tablet, dois HDs, um cartão de memória e um notebook.

A PF também constatou por meio de exame preliminar no local das buscas, a existência de diversos links e informações que remeteriam ao crime investigado. Após a realização da perícia criminal e, comprovada a conduta criminosa, responderá o acusado pelos delitos capitulados nos artigos 241-A e 241-B do Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei 8.069/90), cujas penas somadas, em caso de condenação, poderão alcançar até 10 anos de reclusão.

Comunicação PF

Em Campina Grande/PB, PF deflagra operação contra a falsificação de dinheiro

A Polícia Federal na Paraíba deflagrou, na manhã desta quarta-feira, 29, a Operação Cédulas Falsas, com objetivo de combater supostos atos de despejo de cédulas falsas na cidade de Campina Grande e região.

A operação investiga possível organização criminosa responsável pelo repasse de diversas cédulas de R$ 100,00 no comércio de Campina Grande e região. Há suspeitas que cédulas falsas estejam sendo comercializadas no popular comércio que ocorre na feira da Prata.

Para ludibriar as vítimas, as cédulas são armazenadas em envelopes bancários com o objetivo de dar caráter de autenticidade às notas frias.

Nesse contexto, as medidas hoje cumpridas possuem o escopo angariar elementos de prova relacionados à possível prática ilícita de introduzir em circulação cédulas falsas, com penas previstas no art. 289, §1º, do Código Penal de três a doze anos e multa.

Touros/RN: Operação da Polícia Federal apura licitações fraudulentas

A “Operação Tiro”, realizada pela Polícia Federal em parceria pela CGU e MPF nessa quinta-feira (28) apreendeu uma mala contendo R$265.900,00.

A operação apura desvio de recursos públicos, dispensa indevida de licitação e lavagem de dinheiro no município de Touros, distante 85 km de Natal.

A quantia foi encontrada em um imóvel no bairro Petrópolis, em Natal. No mesmo local, ainda foram apreendidos 2.330 euros e 10.825 dólares, também em espécie.

TN 

PF e CGU cumprem mandados de busca e apreensão em cidades do RN

A Polícia Federal e a Controladoria-Geral da União (CGU) cumprem mandados de busca e apreensão e um mandado de prisão em Natal e Parnamirim nesta quinta-feira (28). A ação faz parte da Operação Tiro que apura desvio de recursos públicos, dispensa indevida de licitação e lavagem de dinheiro, no município de Touros, em 2016.

De acordo com a PF, há três anos a Prefeitura de Touros recebeu verba de emenda parlamentar no valor aproximado de R$ 270 mil destinada à aquisição de medicamentos. Em seguida, sem prévia licitação, a Prefeitura celebrou contrato com a empresa investigada. No entanto, apesar de efetuado o pagamento pelos medicamentos, segundo a PF, não há registros da efetiva entrega dos produtos.

Afastado o sigilo bancário da empresa sob suspeita, as investigações, tomando por base a análise de dados, apontaram que no dia seguinte ao crédito do valor da emenda parlamentar, a prefeitura repassou à empresa investigada cerca de R$ 195 mil e, dias depois, novos repasses ocorreram em favor da mesma empresa, em valores que somados alcançaram mais R$ 61 mil.

De acordo com a Polícia Federal, o rastreamento das operações bancárias tornou possível identificar um dos beneficiários da verba pública desviada.

Ainda segundo informações da PF, as diligências realizadas no dia de hoje tem por finalidade reunir provas dos delitos sob investigação, identificar todos os participantes do esquema criminoso e apontar os beneficiários dos valores desviados. Quarenta policiais federais e 7 servidores da Controladoria-Geral da União participam da operação.

PF deflagra operação na Paraíba, prende dono de shopping e cumpre mandados no RN

O empresário Roberto Santiago foi preso no início da manhã desta sexta-feira (22), no bairro do Bessa, em João Pessoa, em um cumprimento de mandado de prisão preventiva, pela terceira fase da Operação Xeque-Mate. Ele é acusado de participar do esquema de corrupção e fraudes licitatórias no município de Cabedelo, Região Metropolitana de João Pessoa. Ele foi encaminhado para sede da Acadepol, onde vai passar por exame de corpo delito. Em seguida, será encaminhado para a Polícia Federal.

O advogado de Roberto Santiago, Marcos Pires, disse no início da manhã desta sexta que ainda não sabe o que está acontecendo e vai se inteirar do que esclarece o mandado.

Roberto Santiago foi apontado em depoimentos, durante as investigações, como o responsável pelos pagamentos que resultaram na compra do mandato do ex-prefeito Luceninha, em Cabedelo. O gestor renunciou ao cargo, em 2013, abrindo caminho para o agora também ex-prefeito Leto Viana (PRP) assumir o cargo de prefeito, que era o vice de Luceninha.

Outros 11 mandados de busca e apreensão nas residências dos investigados também estão sendo cumpridos pela Polícia Federal e pelo Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado (Gaeco) em residências dos investigados, na Paraíba e no Rio Grande do Norte. Os mandados foram expedidas pela 1ª Vara Criminal da Justiça Estadual de Cabedelo. Também foram sequestrados 20 imóveis dos investigados, avaliados em mais de R$ 6 milhões.

O objetivo da terceira fase da operação é desarticular o esquema de corrupção e fraudes licitatórias referentes aos contratos de manejo de coleta de lixo da Prefeitura de Cabedelo. Os contratos investigados superam a quantia de R$ 42 milhões. A operação contou com a participação de 65 policiais federais.

Os investigados devem responder pelos crimes de formação de organização criminosa, lavagem de dinheiro, corrupção ativa e fraude licitatória.

Operação Xeque-Mate

A operação Xeque-Mate tem o objetivo de desarticular um esquema de corrupção na administração pública de Cabedelo, na Grande João Pessoa, mais precisamente na Câmara Municipal e na Prefeitura. A ação foi coordenada pela Polícia Federal, em conjunto com o Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público da Paraíba. A operação foi desencadeada a partir de uma colaboração premiada do ex-presidente da Câmara de Cabedelo, Lucas Santino. A operação também investiga a compra do mandato de Luceninha (PMPB), permitindo que o então vice-prefeito, Leto Viana (PRB), assumisse o cargo.

Primeira fase

Durante a primeira fase da operação “Xeque-Mate”, a Polícia Federal cumpriu 11 mandados de prisão preventiva, 15 sequestros de imóveis e 36 de mandados busca e apreensão expedidos pelo Tribunal de Justiça da Paraíba, no dia 3 de abril.

Além dos mandados, a Justiça decretou o afastamento cautelar do cargo de 85 servidores públicos, incluindo o prefeito e o vice-prefeito de Cabedelo, e o presidente da Câmara Municipal. Todos os 11 alvos de mandados de prisão foram detidos.

Segunda fase

Na segunda fase, quatro mandados de busca e apreensão foram cumpridos em João Pessoa e Cabedelo, no dia 19 de julho. De acordo com a Polícia Federal, também foram realizados o sequestro de aplicações e ativos financeiros no valor de mais de R$ 3 milhões. Nesta etapa da operação, sete pessoas foram denunciadas.

Empresários envolvidos no esquema

Segundo a Polícia Federal, há indícios de que houve a compra de vereadores de Cabedelo para impedir a construção do shopping Pátio Intermares. Na primeira fase, a PF informou que existe um forte indício de que Leto Viana tenha comprado seu mandato em 2013 com a ajuda do empresário Roberto Santiago.

Segundo o delegado Fabiano Emídio Lucena, o então prefeito eleito, Luceninha (PMDB) havia recebido uma quantia que pode ter variado entre R$ 2 milhões a R$ 5 milhões para renunciar do seu mandato e permitir que seu então vice-prefeito, Leto Viana, assumisse o poder.

G1 PB

Operação da PF faz buscas nesta terça (11) em endereços ligados a Senadores

A Polícia Federal faz buscas nesta terça-feira, 11, em endereços ligados ao senador Aécio Neves (PSDB-MG). A investigação está relacionada à delação premiada de executivos do Grupo J&F. Ao todo, a PF cumpre 24 mandados de busca em investigação envolvendo parlamentares na Operação Ross.

A operação foi a um apartamento da família do senador em Ipanema, zona sul do Rio. As buscas alcançam mais cinco parlamentares: os deputados Paulinho da Força (SD-SP), Cristiane Brasil (PTB-RJ), Benito Gama (PTB-BA) e senadores Agripino Maia (DEM-RN) e Antonio Anastasia (PSDB-MG).

O objetivo da ação é investigar o recebimento de vantagens indevidas por parte de três senadores da República e três deputados federais, entre os anos de 2014 e 2017. As vantagens teriam sido solicitadas a um grande grupo empresarial do ramo dos frigoríficos que teria efetuado o pagamento, inclusive para fins da campanha presidencial de 2014. A ação de hoje é um desdobramento da Operação Patmos, deflagrada em maio de 2017.

Os valores investigados, que teriam sido utilizados também para a obtenção de apoio político, ultrapassam os R$ 100 milhões, Suspeita-se que os valores eram recebidos por meio da simulação de serviços que não eram efetivamente prestados e para os quais eram emitidas notas fiscais frias.

Aproximadamente 200 policiais federais dão cumprimento aos mandados expedidos pelo Supremo Tribunal Federal. Eles realizam 48 intimações para oitivas. As medidas estão sendo cumpridas no Distrito Federal e nos Estados de Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia, Rio Grande do Norte, Mato Grosso do Sul, Tocantins, e Amapá.