O favoritismo era esperado e, com isso, o resultado não foi surpreendente. A seleção feminina dos Estados Unidos venceu neste domingo, em Lyon (França), a seleção holandesa por 2 a 0 e conquistou o bicampeonato consecutivo, quarto título mundial em oito edições de Copa do Mundo. As americanas se igualam as alemãs, que foram bicampeãs em 2003 e 2007. Para as holandesas, foi a melhor campanha numa Copa e o vice-campeonato das atuais campeãs europeias garante às Leoas Laranjas uma vaga nos Jogos Olímpicos de Tóquio, em 2020.
A Suécia, terceira colocada na Copa, e a Inglaterra, quarta colocada, são as outras representantes da Europa – na decisão de sábado, em Nice, as suecas venceram as inglesas por 2 a 1, gols de Asllani e Jakobsson; Kirby descontou para as inglesas.
O palco estava montado para uma noite de redenção das anfitriãs na Copa do Mundo. Vencer as favoritas, as norte-americanas, era uma missão difícil, mas as donas da casa contavam com suas armas. Os Estados Unidos, no entanto, foram inteligentes na defesa e certeiras no ataque. Foi aí que a estrela de Megan Rapinoe brilhou. Uma das líderes da equipe, a atacante marcou dois gols e garantiu a classificação às semifinais.
A França teve domínio de boa parte do jogo, com muita posse de bola e velocidade. Mas nada disso parecia ameaçar os Estados Unidos. As norte-americanas fizeram um gol logo no início e tiveram muita frieza para neutralizar as principais armas das donas da casa. A torcida francesa, que lotou o Parque dos Príncipes para ver sua seleção jogar, ainda comemorou o gol de Renard, mas não foi o suficiente.