Suspeito de matar médicos é um dos alvos de ação nesta segunda-feira (9)

Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil

Um dos suspeitos de matar três médicos na semana passada está entre os alvos de operação nesta segunda-feira (9) no Rio de Janeiro. A Polícia Civil acredita que os médicos foram mortos por engano, por um grupo criminoso chamado de Sombra, vinculado ao Comando Vermelho.

Segundo a principal linha de investigação da polícia, um dos médicos foi confundido com um desafeto do grupo Sombra, por isso foi morto na madrugada de quinta-feira (5). Outros três médicos que estavam com ele foram baleados no ataque a tiros, dos quais dois morreram e um ficou ferido. Os quatro estavam em um quiosque na orla da Barra da Tijuca, quando ocorreu o atentado.

O secretário estadual de Polícia Civil, José Renato Torres, disse que o grupo Sombra era composto por cinco pessoas, das quais quatro foram mortas horas depois do assassinato dos médicos.

Seus corpos foram encontrados em dois carros na madrugada de sexta-feira (6). A morte deles teria sido ordenada por lideranças do Comando Vermelho, que ficaram insatisfeitas com a repercussão do caso na imprensa.

Segundo o secretário, a prisão deste último suspeito de matar os médicos pode ajudar a elucidar o crime. 

“Temos a expectativa de capturá-lo com vida para que ele esclareça ainda mais as circunstâncias em que tiraram a vida daqueles inocentes. É importante que ele seja preso, para ele esclarecer nosso inquérito de homicídio”, disse o secretário.

Torres disse que o caso ainda não está concluído e que provas ainda estão sendo analisadas.

“As provas colhidas até agora, dentro do inquérito da Delegacia de Homicídios apontam para essa linha de investigação. Agora, o inquérito está aberto, novas provas precisam ser levadas, como provas testemunhais, para que essa versão seja definitivamente o objeto da nossa investigação”, afirmou Torres.

Segundo eles, lideranças da facção criminosas envolvidas na morte dos quatro suspeitos de matar os médicos também estão entre os alvos da operação desta segunda-feira. Os mandados expedidos, no entanto, são por outros crimes e não pelas quatro mortes.

EBC

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