Indicado por Lula, Cristiano Zanin toma posse no STF na próxima semana em cerimônia com 350 convidados


Foto: Ricardo Stuckert/Divulgação

Indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o advogado Cristiano Zanin toma posse como ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) na próxima quinta-feira, dia 3, em uma cerimônia que terá a presença das principais autoridades da República e cerca de 350 convidados. Após o rito protocolar, uma celebração será oferecida ao novo ministro pela Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB).

Esta será a primeira vez que o Supremo realiza uma cerimônia de posse com o “rito completo” desde a pandemia. Na última ocasião em que um ministro foi empossado no cargo, André Mendonça, em 2021, o país ainda atravessava a grave crise sanitária, e não só o número de convidados foi restrito como o uso de máscaras de proteção foi obrigatório.

Marcada para começar às 16h, a sessão solene tem duração prevista de 15 minutos e acontece, como é praxe, sem discursos. O ritual será iniciado pela presidente do Supremo, ministra Rosa Weber, que abre a solenidade. Em seguida, haverá execução do Hino Nacional brasileiro.

De acordo com informações do STF ao GLOBO, na lista de convidados figuram, além dos ministros da Corte em exercício e aposentados, autoridades como presidentes da República, Câmara, Senado, e tribunais superiores, além de integrantes da lista pessoal do novo ministro.

Seguindo o rito solene, o ministro mais antigo da Corte, Gilmar Mendes, e o mais novo, Mendonça, conduzem o ministro ao plenário. Depois, Zanin fará o juramento de cumprir a Constituição. Em seguida, haverá leitura do Termo de Posse pelo diretor-geral do Supremo, Estevão Waterloo.

Depois que a presidente do STF e Zanin assinarem o termo de posse é que ele será efetivamente declarado ministro por Rosa, que também poderá dar as boas-vindas ao colega.

Aos 47 anos, Zanin teve o seu nome aprovado pelo Senado em junho por 58 votos a 18. Ele foi indicado pelo presidente Lula para a vaga aberta com a aposentadoria do ministro Ricardo Lewandowski.

O Globo

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