A jornalista Eliane Cantanhêde, analista política do canal pago de notícias GloboNews e colunista do jornal O Estado de S. Paulo, foi acusada de machismo por congressistas, celebridades e usuários das redes sociais após criticar a futura-primeira dama, Rosângela Silva, a Janja.
Cantanhêde disse na sexta-feira (11.nov.2022) no programa Em Pauta, da GloboNews, que há um incômodo com o “excesso de espaço” que a mulher do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), “vem ocupando”.
A jornalista também questionou por que Janja esteve sentada ao lado de Lula, o vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin (PSB), e a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, durante encontro com aliados na quinta-feira (10.nov), no CCBB, em Brasília.
“Ela estava ali sentada, mas ela não é presidente do PT, ela não é líder política, ela não é presidente de partido, enfim, por que ela estava ali? Qual era o papel da primeira-dama?”, disse Cantanhêde.
REAÇÃO NAS REDES SOCIAIS
Gleisi Hoffmann foi uma das figuras alinhadas a Lula que criticou Eliane. Em seu perfil no Twitter, a presidente do PT escreveu que o “machismo incrustado na cabeça de mulheres ditas esclarecidas” a apavora. Chamou a declaração da jornalista de “desprezível”.
Cantanhêde respondeu: “Alguém falar de ‘machismo incrustado’ comigo não é só injusto, é ridículo. Meu feminismo está no DNA e numa vida inteira. Elogiei Janja, apenas separei a relação pessoal com função pública”.
Poder360