E QUEM NÃO COMEMORARIA SE ESTIVESSE LÁ?

Os jornais divulgaram essa semana o fim trágico da história de Lázaro Barbosa, que há 20 dias vinha causando terror por onde passava. Uma operação policial sem precedentes foi montada para capturar um homem de 32 anos que decidiu por algum motivo, (motivo esse que ainda está sendo investigado) matar pessoas. Helicópteros, viaturas de dois estados, centenas de policiais treinados para esse tipo de operação, cães farejadores e equipamentos de tecnologia de última geração, todo um investimento; um alto custo financeiro para deter um matador.

Logo que fora localizado, segundo os policiais que o encontraram, houve resistência e troca de tiros. Muito natural que o Lázaro Barbosa fosse alvejado por vários tiros, pois estava cercado e em desvantagem. Após o anúncio da sua morte, os moradores comemoraram com fogos de artifícios, vibraram pelas ruas; seus próprios conhecidos e quem sabe amigos de infância puderam finalmente sossegar o medo e dormir em paz.

A mídia por outro lado parece não ter gostado muito de ver as pessoas comemorando a captura de um assassino, muito menos sendo por morte. Mas as pessoas que ali residem estavam apavoradas; amedrontadas, inseguras… e se nós estivéssemos lá, não comemoraríamos também? De fato lamentamos por sua família, seus pais em especial, pois não temos dúvida que não foi ensino de violência que Lázaro Barbosa recebeu de seus pais, certamente.

Mas se é pela paz de uma comunidade, ou mesmo pela paz de uma família, não sei se com fogos de artifícios, mas não acho que é pecado ou crime comemorar pela paz. Parabéns a todos os envolvidos nessa missão, do comandante aos cozinheiros que ficaram na escola. Bom trabalho, parabéns.

Texto: Gleyber Miranda 

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Comissão de Direito do Consumidor aprova projeto de Rafael Motta que define “preço à vista”

A Comissão de Direito do Consumidor da Câmara dos Deputados aprovou nesta quinta-feira (01) o projeto de lei do deputado Rafael Motta (PSB) que define o conceito de “preço à vista” a fim de evitar armadilhas publicitárias, principalmente no comércio eletrônico, em que o usuário recebe uma propaganda, mas o valor divulgado se restringe a determinadas formas de pagamento.

O PL 5210/2020 define que “preço à vista é o valor total do produto ou do serviço pago em uma única parcela, independentemente do instrumento de pagamento utilizado”. Dessa forma, qualquer propaganda que definir um valor para preço à vista não poderá cobrar acréscimos em determinadas formas de pagamento.

O relator da proposta, deputado Celso Russomano considerou a proposta “oportuna e de grande relevância”. O PL foi aprovado por unanimidade na comissão e segue para votação na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ).

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Deputado Jacó Jácome judicializa ação cautelar contra o PSD

O deputado estadual Jacó Jácome judicializou nesta quarta-feira, 30, uma ação cautelar contra o PSD RN. O fato se dá pela suspensão das atividades parlamentares impostas pelo partido.

“Trata-se de uma estratégia de danos e palanque político para as eleições de 2022, além de impedir que eu exerça o meu mandato na assembleia de forma coerente e satisfatória. Não há nenhum comportamento que desabone a minha índole”, destacou Jacó.

Sobre a responsabilidade do PSD encarar essa situação, Jacó reiterou: “Não existe nenhuma previsão no Estatuto que puna um parlamentar de exercer a sua atividade. O episódio que o PSD fez é reprovável, grotesco e autoritário e, para impedir que esse ato reprovável do PSD aconteça não restou outra saída senão uma ação judicial para obter o direito sagrado de exercer o mandato com autonomia e dignidade. O partido agiu de forma baixa e sem ética”.

Radar Apodiense

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Respiradores comprados pela Prefeitura do Natal foram descartados por outros hospitais e mesmo assim tiveram sobrepreço, diz CGU

Respiradores comprados pela Prefeitura do Natal durante a pandemia de Covid-19 foram descartados por outros hospitais por serem obsoletos ou inservíveis e, mesmo assim, foram adquiridos pela gestão municipal pelo dobro do preço de equipamentos novos.

A denúncia é da Controladoria-Geral da União (CGU), que, junto com Polícia Federal e Ministério Público Federal (MPF), deflagrou uma operação nesta quinta-feira (1º) para apurar possíveis irregularidades na compra dos ventiladores pulmonares pela gestão do prefeito Álvaro Dias (PSDB).

A investigação conjuntura entre CGU, PF e MPF aponta para irregularidades ocorridas na aquisição de 20 ventiladores pulmonares pela Secretaria Municipal de Saúde de Natal no valor de R$ 2.160.000, que seriam utilizados no Hospital de Campanha da capital. Os levantamentos indicaram que os equipamentos comprados tinham origem e qualidade duvidosas e alguns já apresentaram defeitos por ocasião da entrega.

Também foi constatado, diz a CGU, que a vida útil dos ventiladores pulmonares já se encontrava, quase na sua totalidade, expirada e que alguns equipamentos adquiridos haviam sido descartados por instituições/hospitais por serem obsoletos ou inservíveis.

O órgão aponta que a aquisição se deu por meio de processo de dispensa de licitação “fraudulento, “aberto apenas para simular aparente regularidade da compra que foi feita a uma empresa previamente escolhida e sem realização da pesquisa de preços de mercado”.

Conforme dados levantados pela CGU, a Prefeitura de Natal comprou os ventiladores pulmonares “usados” por preço superior em mais de 100% ao cobrado pela Indústria por equipamentos novos, da mesma marca, e com especificações técnicas superiores. O prejuízo potencial causado aos cofres públicos é da ordem de R$ 1.433.340,00.

O município de Natal (RN) recebeu mais de R$ 350 milhões em 2020 do Fundo Nacional de Saúde (FNS). Desse valor, R$ 107,6 milhões foram destinados especificamente para ações de prevenção e combate ao coronavírus. “A má aplicação desses recursos dificulta ainda mais o enfrentamento da pandemia, uma vez que diminui o já escasso orçamento público necessário para as ações de saúde necessárias para o bom atendimento às vítimas de Covid-19”, ressalta a Controladoria-Geral da União.

A Operação Rebotalho, como foi batizada a ação, cumpriu quatro mandados de busca e apreensão nos municípios de Natal (RN), Aparecida de Goiânia (GO) e Goiânia (GO). A Justiça determinou o bloqueio de bens, direitos ou valores pertencentes aos envolvidos. O trabalho conta com a participação de 4 auditores da CGU e de cerca de 20 policiais federais.

Portal 98 FM

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