Depois de ter virado réu e sujado imagem, MPF revela que José Agripino está fora do processo e acusados de desvios no caso Arena das Dunas são Rosalba, Carlos Augusto e mais oito

E agora?

Depois de acusado e até de ter virado réu…nem sinal do nome do ex-senador José Agripino Maia no processo que investiga o desvio de 16 milhões de reais da obra de construção da Arena das Dunas.

Mesmo justificando que estaria rompido com a então governadora Rosalba Ciarlini, e que não tinha poder nenhum com os presidentes Lula e Dilma Rousseff, do PT, o ex-senador José Agripino virou o principal personagem da lava jato quando o assunto era desvios nas obras da Arena das Dunas.

Agripino virou réu no Supremo Tribunal Federal (STF), como alvo de uma ação de improbidade administrativa do Ministério Público Federal no Rio Grande do Norte (MPF-RN), por atos que levaram a enriquecimento ilícito envolvendo financiamento para obras da Arena das Dunas na Copa do Mundo de 2014. O ex-presidente da OAS Léo Pinheiro também foi alvo da ação.

Na delação que fez, Léo Pinheiro citou os nomes dos envolvidos.

O nome de Agripino não estava, mas ele continuou como réu e os 8 procuradores que assinaram a ação, pediram, inclusive o bloqueio de quase um milhão de Agripino, a perda da função pública e suspensão dos direitos políticos por até dez anos.

A defesa de Agripino não foi levada em consideração.

O nome dele era o mais importante do processo, os holofotes se acenderam contra ele.

Passado o tempo e as investigações, e levada em consideração a delação não só de Léo Pinheiro, mas também as dos outros executivos da OAS…eis que o nome de José Agripino não aparece.

E o Ministério Público Federal denuncia o ex-presidente da OAS, Léo Pinheiro; a ex-governadora Rosalba Ciarlini; o marido Carlos Augusto Rosado, o ex-secretário extraordinário da Copa, Demétrio Torres; o ex-presidente da Arena das Dunas, Charles Maia Galvão; o ex-vice-presidente do Sindicato da Construção Civil Pesada do RN, Luciano Ribeiro da Silva (Xuxa); e os executivos da empreiteira: Adriano de Andrade, Ramilton Machado Júnior, José Maria Linhares Neto e Matheus Coutinho Oliveira.

Caberá ao ex-senador José Agripino, penalizado politicamente por uma denúncia infundada, tentar fazer o caminho de volta.

Sua defesa deverá sair tentando desmanchar os nós que foram apertados, mas o ex-senador jamais irá recuperar a imagem desgastada em manchetes do Jornal Nacional, por exemplo.

Não terá espaço na Globo, nos veículos impressos, muito menos na mídia digital.

Durante todo o tempo em que foi acusado, José Agripino dizia, e o Blog publicou várias vezes, que os nomes certos iriam aparecer.

Apareceram.

Thaísa Galvão

Radialista Riva Júnior testa positivo para Covid-19

O Radialista Riva Júnior, escreveu na página do seu Facebook nesta quinta (10) tranquilizando todos seus fãs. Ele informa que está isolado se tratando, veja à baixo:

Alô meus amigos, informo que testei positivo para o #covid_19 mas estou muito bem, graças a Deus. Vou cumprir o isolamento e em breve, se Deus quiser, estarei de volta ao #bomdiarural na 91 FM NATAL 🤠🙏🏼👍🏼

épraralê #épraraler

Caern realiza campanha de negociação de débito no mês de dezembro

O mês de dezembro também vai ser um período para ajustar as contas. A Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte (Caern) vai promover mais uma campanha de negociação de débitos, com duração de apenas dez dias, dando chance a quem não conseguiu aproveitar as últimas campanhas. O período agora, com todas as condições especiais de promoções anteriores, vai de 14 a 24 de dezembro.

A boa receptividade das facilidades oferecidas motivou a Caern a realizar a nova campanha. Na edição anterior, encerrada no dia 3 de novembro, foram negociados R$ 10,8 milhões em débitos, com 8.195 parcelamentos feitos, e R$ 620 mil pagos como entrada dos parcelamentos.

A Caern registra um alto índice de inadimplência em todo o Estado. Além de atuar para reverter esse quadro, a iniciativa também dá oportunidade para que os consumidores evitem registros de inadimplência, ajudando ainda a garantir a manutenção de um serviço de qualidade.

Em dezembro, os débitos poderão ser parcelados com pagamento de entrada de 5% do valor total. Será dado desconto integral de juros e multas para faturas anteriores a novembro de 2020. E o restante do saldo pode ser parcelado em até 36 vezes. Os consumidores interessados podem fazer a negociação pelo site, pela agência virtual, pelo whatsapp, ou por atendimento presencial agendado no escritório mais próximo de sua casa.

Operação do MPRN investiga esquema de fraudes na Prefeitura de Jardim de Piranhas; secretário de Saúde e vereador são presos

O Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) deflagrou nesta quinta-feira (10) a operação Ordenha, que tem por objetivo apurar um esquema de fraudes na Prefeitura de Jardim de Piranhas. A suspeita é que cerca de R$ 3 milhões tenham sido desviados dos cofres públicos entre os anos de 2017 e 2019. O atual secretário municipal de Saúde, um vereador e uma assistente social contratada pela Prefeitura foram presos preventivamente.

A operação Ordenha, deflagrada com o apoio da Polícia Militar, cumpriu três mandados de prisão e outros 17, de busca e apreensão, nas cidades de Jardim de Piranhas, Natal e Caicó. A investigação apura os crimes de peculato, corrupção passiva e associação criminosa, além do delito de falsidade ideológica.

A ação é resultado de um ano e 7 meses de investigações feitas pela Promotoria de Justiça de Jardim de Piranhas com o apoio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do MPRN. Revelou-se, no curso das investigações, a existência de um sistema de pagamento de propina e de desvio de recursos públicos na Prefeitura integrado por servidores públicos comissionados e empresários fornecedores do Município.

As investigações foram iniciadas em 28 de março de 2019, com a instauração de um Procedimento Investigatório Criminal na Promotoria de Justiça de Jardim de Piranhas com o objetivo de apurar possível atividade de lavagem de dinheiro em operações realizadas por uma queijeira pertencente ao atual secretário de Saúde do município.

Essa investigação foi iniciada com o encaminhamento de um Relatório de Inteligência Financeira elaborado pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), que apontou uma movimentação atípica no valor total de R$ 2.286.457,00, entre créditos e débitos, no curto período de tempo abrangido pelos meses de setembro de 2018 a janeiro de 2019 na queijeira.

Além disso, o secretário de Saúde realizou vultosos saques em espécie no período investigado, bem como se recusou a informar o faturamento dele à instituição financeira com a qual mantém relacionamento, chamando a atenção dos órgãos do Sistema de Prevenção à Lavagem de Dinheiro. Há fortes indícios de que a queijeira, que funciona de fato, seja utilizada em operações de lavagem de dinheiro.

O MPRN também já apurou a ocorrência de desvio de recursos públicos na execução do contrato administrativo firmado entre a Prefeitura de Jardim de Piranhas e um posto de combustíveis pertencente a um vereador local. Essa fraude se consuma a partir emissão de “notas fiscais frias” e conta com a ação decisiva do secretário municipal de Saúde, a quem seria destinado parte dos recursos públicos desviados do município.

O secretário de saúde e o vereador foram presos. Além deles, também foi presa preventivamente uma assistente social contratada pela Prefeitura de Jardim de Piranhas. O MPRN reuniu fortes indícios de que ela auxiliou o secretário de Saúde na execução dos crimes investigados, repartindo com ele o recebimento de vantagem indevida paga por uma empresa fornecedora do município.

Além dos mandados de prisão e de busca e apreensão, o MPRN obteve o sequestro de saldo e a indisponibilidade de valores no total de R$ 240 mil, a ser efetivada pelas instituições financeiras nas quais o secretário de Saúde e o vereador presos possuem relacionamento para fins de ressarcimento ao erário. 

Informações do MPRN

PF faz operação contra fraudes no auxílio emergencial

A Polícia Federal (PF) faz hoje (10) uma ação contra fraudes no recebimento do auxílio emergencial pago pelo governo federal. Durante a Operação Segunda Parcela, agentes cumprem sete mandados de prisão, 42 mandados de busca e apreensão e 13 de sequestro de bens em 14 estados.

A Justiça determinou o bloqueio de R$ 650 mil em diversas contas que receberam indevidamente o auxílio, criado para ajudar financeiramente milhões de famílias de baixa renda afetadas pela pandemia do novo coronavírus.

Segundo a PF, a ação é parte de uma estratégia coordenada contra as fraudes entre a própria PF, Ministério Público Federal (MPF), Caixa, Receita Federal, Controladoria-Geral da União (CGU), Tribunal de Contas da União (TCU) e o Ministério da Cidadania.

Nessa estratégia, as tentativas de cadastramento irregulares são detectadas pela Polícia Federal, que busca identificar a atuação de organizações criminosas que fraudam o benefício.