Quanto o Facebook deixa de lucrar por minuto com Instagram e WhatsApp fora do ar?

Portal Terra

Com a queda do Facebook, Instagram e WhatsApp, no início da tarde desta segunda feira 4, a internet ficou em polvorosa sobre as consequências financeiras para a holding de serviços de comunicação e redes sociais que controla os produtos mais utilizados do planeta para este fim.

É curioso pensar que uma empresa entre as maiores do mundo possa enfrentar problemas de conectividade do tipo. Com uma rede de serviços dedicados e as melhores mentes do mundo trabalhando ao seu favor, é difícil imaginar que problemas assim possam acontecer. Mas, no caso do Facebook, até que não é tão raro.

Só em 2021, a empresa passou por diversas instabilidades em produtos distintos da sua rede. Entretanto, essa é a primeira vez que todos os serviços ficam comprometidos simultaneamente.

Até o fechamento desta reportagem, já se passaram mais de 50 minutos de serviços indisponíveis – e sem os serviços, diversas ‘teorias conspiratórias’ e memes começam a surgir na web.

Qual o prejuízo para Mark Zuckerberg com suas propriedades fora do ar?

O Facebook é uma das maiores máquinas de fazer dinheiro já criadas. Foi a empresa que conseguiu chegar em menos tempo ao hall de maiores empresas do mundo.

No segundo trimestre de 2021, a empresa reportou lucro de US$ 10,4 bilhões. Só para se ter uma noção, o mesmo período do ano passado foi reportado lucro de aproximadamenteUS$ 5,2 bilhões.

Fazendo uma conta de padaria, é possível calcular que as perdas por minuto offline cheguem a mais de US$ 950.693,00ou mais de US$ 57.000.000,00 por hora – isso considerandoapenas perda de rentabilidade final, ou seja, o que vai parar no bolso dos acionistas.

Se considerar faturamento total esses números podem ser várias vezes maior.Um baita prejuízo, não?

O FDR fez o levantamento com base na última divulgação de resultados do Facebook, Inc.

Ações do Facebook caem mais de 5%

De acordo com o portal O Globo, neste início de tarde, as ações do Facebook na Bolsa de Nasdaq, recuavam mais de 5,35%, negociadas a US$ 324,66, por volta de 14h15, no horário de Brasília.

Até o momento, o Facebook ainda não se manifestou sobre a queda em seus serviços.

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Caiu aí? WhatsApp, Facebook e Instagram passam por instabilidade

Não é só com você. Os aplicativos do WhatsApp, Facebook e Instagram estão fora do ar em diferentes partes do mundo. Os três apps, que pertencem ao conglomerado do Facebook, começaram a dar sinais de instabilidade na tarde desta segunda-feira (4), por volta do meio-dia (de Brasília).

No site DownDetector, que reúne relatos de falha em aplicativos e redes sociais, há um pico de mais de 8 mil reclamações sobre instabilidade no WhatsApp principalmente no Brasil por volta do meio-dia, mas a falha parece atingir o mundo todo.

Através de sua conta oficial no Twitter, o Facebook confirmou a queda global. “Estamos cientes de que algumas pessoas estão tendo problemas para acessar nossos aplicativos e produtos. Estamos trabalhando para voltar ao normal o mais rápido possível e pedimos desculpas por qualquer inconveniente”, disse a empresa.

Usuários relatam problemas para enviar mensagens no WhatsApp e carregar novos posts no Instagram e Facebook. O blecaute atinge tanto os aplicativos para Android e iOS quanto os sites acessíveis pelo navegador no celular e no PC. Quem tenta acessar o WhatsApp Web ou o Facebook e o Instagram pelo navegador encontram uma tela de página fora do ar.

Há sinais de que a falha geral está afetando também outros aplicativos que dependem do login do Facebook, como o jogo “Pokémon Go” — a desenvolvedora, Niantic, diz que está investigando o caso.

Até a plataforma de realidade virtual Oculus, que pertence ao Facebook, está com problemas. Quem usa um dos visores da marca para jogar relata problemas para carregar games.

Em nota enviada a Tilt, o WhatsApp informou, através de sua assessoria de imprensa, que estão investigando a falha.

Brasileiros correram para o Twitter para informar a falha e fazer memes com as constantes quedas dos aplicativos do Facebook.

UOL

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