Uma ação integrada envolvendo as polícias Civil e Militar conseguiu localizar e recuperar, na noite desta quinta-feira (16), parte do material roubado de um parque eólico localizado na zona rural de Jandaíra, no Oeste potiguar. O crime aconteceu na madrugada da terça-feira (14), quando seguranças da empresa foram rendidos e o material levado em um caminhão.
Entre o material recuperado, que foi encontrado em meio a uma região de mata, próximo de uma estrada que liga Jandaíra ao município de Pedra Preta, estão bobinas de cobre, pneus e equipamentos de comunicação.
As diligências em busca dos criminosos e o material roubado vêm sendo realizadas desde o momento em que a polícia tomou conhecimento do crime.
A operação teve a participação do GTO da cidade de Macau, além dos efetivos de Radiopatrulha de Guamaré e Jandaíra.
As polícias Civil e Militar seguem em busca dos criminosos.
Maior produtor de energia eólica do Brasil, o RN enfrenta um problema novo para continuar produzindo: a insegurança.
Ultimamente os parques de geração de energia eólica vem sendo os preferidos dos bandos que fazem assaltos as cidades (agencias bancárias, lotéricas, etç).
Não se falou ainda num plano de segurança dos parques de geração de energia.
É uma boa pauta para o ano novo. São 169 usinas eólicas instaladas, representando 30% da capacidade de produção do Brasil.
O Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou financiamento para implantação de seis parques eólicos pertencentes ao Complexo Eólico Jerusalém, além de sistemas de transmissão associados, nos municípios de Lajes, Pedro Avelino e Pedra Preta, no Rio Grande do Norte. A iniciativa da EDP Renováveis S.A vai gerar energia limpa e renovável equivalente ao abastecimento de 270 mil residências. A construção vai empregar cerca de 1.150 pessoas.
O projeto tem como destaque a aquisição de 43 aerogeradores nacionais, que são equipamentos para a conversão da energia dos ventos em eletricidade. Os demais investimentos apoiados pelo BNDES envolverão obras civis, a construção de 27 Km de linhas de transmissão e de uma subestação de energia. O Complexo Jerusalém possuirá uma capacidade instalada de 180,6 MW, a ser acrescida ao sistema interligado nacional.
Os investimentos do BNDES em geração estão alinhados ao esforço do Plano Nacional sobre Mudanças Climáticas (PNMC) para redução das emissões de gases de efeito estufa. O Plano também busca “manter elevada a participação de energia renovável na matriz elétrica, preservando posição de destaque que o Brasil sempre ocupou no cenário internacional”. O esforço do Banco também vai ao encontro do Plano Nacional de Energia 2030, do Governo Federal, com estratégias para expansão de energia econômica e sustentável pelos próximos dez anos.
O financiamento no valor de até R$ 568 milhões será concedido às seis Sociedades de Propósito Específico (SPE): Centrais Eólicas Jerusalém S.A de I a VI. Cada uma delas será responsável por um parque específico. As SPEs são controladas pela Jerusalém Holding S.A que, por sua vez, está sob a gestão da EDP Renováveis Brasil S.A.
Sobre o BNDES – Fundado em 1952 e atualmente vinculado ao Ministério da Economia, o BNDES é o principal instrumento do Governo Federal para promover investimentos de longo prazo na economia brasileira. Suas ações têm foco no impacto socioambiental e econômico no Brasil. O Banco oferece condições especiais para micro, pequenas e médias empresas, além de linhas de investimentos sociais, direcionadas para educação e saúde, agricultura familiar, saneamento básico e transporte urbano. Em situações de crise, o Banco atua de forma anticíclica e auxilia na formulação das soluções para a retomada do crescimento da economia.
Sobre o proponente – A EDP Renováveis S.A. é líder mundial no setor das energias renováveis, o quarto produtor mundial de energia eólica e está hoje presente em 14 mercados internacionais (Bélgica, Brasil, Canadá, Colômbia, França, Grécia, Itália, México, Polónia, Portugal, Roménia, Espanha, Reino Unido e Estados Unidos). No Brasil, o grupo EDP atua através da EDPR Brasil (energia renovável) e a EDP Energias do Brasil (projetos em geração, transmissão e distribuição de energia).
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou financiamento de longo prazo para a implantação do parque eólico Ventos de Santa Martina 14, localizado nos municípios de Caiçara do Rio do Vento e Riachuelo, no Rio Grande do Norte.
O parque eólico pertence ao grupo Casa dos Ventos e é um dos oito localizados no Complexo Eólico Rio do Vento, atualmente em construção. O financiamento à sociedade de propósito específico(SPE) Ventos de Santa Sofia Energias Renováveis S.A. será de R$ 208 milhões, com a perspectiva de geração de mais de 200 postos de trabalho durante e após a conclusão do projeto, considerando apenas o parque eólico financiado.
Estima-se que 1.500 postos de trabalho sejam criados durante a implantação de todo o complexo que se estende por três municípios do estado, com capacidade total instalada de 504 megawatts.
O BNDES financiará as obras de implantação e a aquisição de equipamentos nacionais. A previsão é que o parque eólico Ventos de Santa Martina 14 entre em operação comercial daqui a um ano, incorporando 63 megawatts à capacidade total do complexo.
A energia gerada do parque eólico foi comercializada majoritariamente no mercado livre em contrato de longo prazo com um grupo nacional do setor automotivo que poderá tornar-se autoprodutor, passando a integrar a estrutura acionária da SPE. Além disso, para precificar a parte da energia que ainda não está contratada, foi utilizado o conceito de “Preço de Suporte”, metodologia criada pelo BNDES em 2019.
Líder nacional no setor de energia eólica, o Rio Grande do Norte receberá mais investimentos para geração de energia limpa. A empresa portuguesa EDP Renováveis apresentou à governadora Fátima Bezerra, nesta última sexta-feira (03), o projeto de implantação de 20 parques nos próximos cinco anos no Estado.
A EDP foi a empresa vencedora dos últimos leilões promovido pelo Governo Federal para instalação e exploração de energia eólica no RN. O novo projeto prevê a construção de quatro complexos e 20 novos parques eólicos, chegando a cidades antes não beneficiadas. Os municípios contemplados nesta etapa são Jandaíra, Touros, Lajes, São Tomé, Cerro Corá, Pedra Preta e Pedro Avelino. A empresa já opera oito parques nos municípios de Parazinho, Jandaíra e Touros.
A governadora Fátima Bezerra destacou a transformação social que ocorre nas cidades com a chegada de um investimento deste porte. “Toda a economia local é impactada, desde a padaria ao supermercado, além da geração de emprego e renda. O nosso governo está comprometido com a pauta do desenvolvimento, mantendo o diálogo permanente com os setores produtivos”, disse Fátima, que destacou ainda o papel estratégico da Secretaria de Desenvolvimento para alavancar a economia, trazendo novos investimentos ao Estado e cumprindo este papel de dialogar com todos os setores produtivos.
Uma das líderes mundiais no setor de energias renováveis e a quarta maior geradora de energia eólica do mundo, a EDP é controlada por um grupo de portugueses e está presente em 12 países, incluindo o Brasil. Atualmente, atinge 11GW de capacidade instalada.
A EDP também desenvolve trabalhos de impacto social nas regiões onde atua. No Município de Parazinho, por exemplo, realizou projetos na área de educação e capacitação rural em parceria com Sebrae. “Temos como missão impactar positivamente as localidades onde empreendemos, investimos em projetos voltados para a especificidade de cada região. Com um estudo sobre as condições climáticas e características do solo, para capacitar os pequenos agricultores, com o objetivo ajuda-los desde o plantio à venda da sua produção”, ressaltou Felipe Domingues, diretor financeiro da EDP.
Presentes à reunião, além dos diretores da empresa, os secretários Carlos Eduardo Xavier (Tributação), Jaime Calado (Desenvolvimento), Werner Farkatt (diretor técnico do Idema) e Miguel Salustino, vice-prefeito de São Tomé.
O secretário Jaime Calado e o coordenador de desenvolvimento energético Hugo Fonseca participaram de uma reunião com a governadora Fátima Bezerra e diretores executivos da empresa Total Eren – membro importante de um grupo petrolífero francês e que atualmente vem apostando em projetos na área de energia renovável. Em pauta, o primeiro investimento da empresa no Rio Grande do Norte.
A SEDEC, através da Coordenadoria de Desenvolvimento Energético (CODER), aproveitou o momento para informar que está criando um comitê de monitoramento do setor no intuito de garantir um ambiente favorável para investimentos em energia limpa dentro do estado.
Vale destacar que o grupo já possui dois projetos de energia solar no Brasil: um na Bahia, já em operação, e outro em São Paulo, ainda em fase de construção.
Total Eren no RN
O Projeto Terra Santa será instalado no município de Caiçara do Norte – distante 149 km da capital e única cidade da região do Mato Grande que ainda não possuía empreendimentos eólicos.
Ainda em fase de licenciamento, a previsão é de que o parque eólico esteja em pleno funcionamento até 2020. Atualmente, o Rio Grande do Norte é o maior produtor de energia eólica do país, com mais de 140 parques em operação.