Gleyber Miranda: Mãe não é um título, é um dom
Nesses últimos dias temos ouvido e visto nos meios de comunicação fatos lamentáveis envolvendo mulheres com título de mães e seus filhos. Numa dessas notícias vimos uma mãe que permitia que seu companheiro batesse no seu filho enquanto ela fazia as unhas num salão qualquer. Pois é, o vereador Jairinho bateu muito, bateu até tirar a vida de uma criança inocente. Há quem diga que ela sabia, mas o que eu acho é que ela não sabia que era mãe. Como posso pensar no dia das mães sem pensar nesse caso?
Quantos casos de violência envolvendo mães e seus filhos você já ouviu? Não é assim que “Mães” com M maiúsculo atuam. Mãe é um ser de difícil compreensão, e como é. Elas batem com amor para disciplinar, logo em seguida abraçam, acalentam e dizem: “Isso foi pro seu bem”. E é mesmo. Quem é louco de não concordar?
Mãe é o primeiro nome que chamamos quando ainda bem pequenos sofremos uma queda. Esse ser sublime chamado “Mãe” é carinhosa quando o momento pede, mas se torna gigante quando alguém mexe com sua cria. Ela pode dizer muitas coisas com seus filhos quando estes a decepcionam, mas ninguém mais pode dizer.
O abraço dela é melhor que qualquer outro, sua voz nos transmite paz, sua presença no traz segurança, seus conselhos nos guiam, seu perfume não tem marca, porém, supera todas as marcas. Mãe… Mamãe… Mainha…
Aproveitem.
Feliz dia das Mães.
Texto: Gleyber Miranda
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