Mineiro: “O que eu achava de Carlos Eduardo e dos Alves continuo achando”

Foto: Eduardo Maia

Atual Secretário de Gestão de Projetos e Metas do Governo Fátima Bezerra (PT), o ex-deputado estadual Fernando Mineiro (PT) sabe da influência que tem dentro do partido que ajudou a fundar no Rio Grande do Norte. Consciente da proximidade de mais um momento decisivo para a legenda nas eleições de 2022 – quando pretende ser candidato a deputado federal – não se esconde das atuais discussões. Em entrevista ao jornalista César Santos, no portal Defato.com, o ex-parlamentar defendeu alianças para fortalecer as candidaturas de Lula e Fátima, mas foi enfático: “O que eu achava de Carlos Eduardo continuo achando, o que eu achava dos Alves continuo achando, assim como eu tenho certeza que eles também acham de mim”. 

Leia trecho da entrevista abaixo.

MDB e PDT se posicionaram até pouco tempo contrários ao governo do PT no RN, com críticas duras, expondo as suas diferenças. É possível acomodar os contrários no mesmo palanque?

Há diferenças entre nós e esses partidos que são conhecidas, não quer dizer que as nossas diferenças serão escondidas, que serão colocadas debaixo do armário, nada disso. O que está tratando aqui é o seguinte: nós temos um governo estadual que é importante para sociedade, que deve ser reeleito e que, para isso, a gente precisa fazer uma somação para o bem da população Potiguar. E temos um nacional a ser reconquistado. É disso que se trata. Isso vai ser em cima de quê? Fulano que eu achava assim ou assado no passado, eu vou mudar de opinião? Claro que não. Vamos tratar de um programa de governo, o que nós vamos defender para desenvolvimento do estado, para educação, saúde, agricultura, segurança. É isso que nós estamos trabalhando. Portanto, as alianças são necessárias de uma forma transparente em cima do programa de governo. O que eu achava de Carlos Eduardo continuo achando, o que eu achava dos Alves continuo achando, assim como eu tenho certeza que eles também acham de mim. Mas não é essa a discussão, não é uma coisa pessoal. A discussão é política em cima de um programa de governo.

Do Grande Ponto

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