“Política podre e desonesta”, diz Styvenson, sobre aliança PT-MDB
“Eu acho que esse é o típico da política suja, imunda, sórdida, podre e desonesta. Uma hora eles estão todos se engalfinhando, e em outra, se amando. Fazem de tudo para se manter no poder”, desabafou o senador Styvenson Valentim (Podemos), sobre a formação da aliança política entre os partidos do PT e MDB no Rio Grande do Norte.
Para ele, “a política não deve ser feita por meio de negociação da máquina pública, como os dois partidos vem fazendo no Estado, visando apenas os interesses próprios, sem levar em consideração o bem da população”.
Em entrevista exclusiva ao AGORA RN, nesta sexta-feira 7, o senador criticou a política no Estado. “Essas pessoas (Fátima, Walter e Garibaldi) estão todas juntas e misturadas. Tudo isso é porque querem se eleger. Ter privilégios, ajudar aos deles, só querem isso. Aí eu pergunto: ‘desde quando gente mau-caráter tem princípios?’ Não tem ética. Princípios são aplicados por quem tem caráter, para quem leva a vida dentro da moralidade”, destacou.
De acordo com Styvenson, a classe política do Rio Grande do Norte é, “viciada e não pensa no Estado, nunca pensou. Não pensa no bem em comum da população. Só pensa em seu benefício próprio. Isso seria um dos grandes desafios, caso eu aceite concorrer ao governo do RN. Esse desafio seria equalizado com aqueles que queiram fazer coisas boas para o Estado, pensar no RN e não em partido político”, enfatizou.
“SE O POVO QUISER, SEREI GOVERNADOR”. O nome do senador Styvenson Valentim vem ganhando cada vez mais espaço e força nas pesquisas de intenções de votos, para concorrer contra a reeleição da governadora Fátima Bezerra. Ele afirmou que, “se o povo quiser, é claro que vou lançar o meu nome na disputa pelo governo. Essa vontade não parte só de mim, nem de deputados, alianças e partidos, depende principalmente da população do RN”, enfatizou.
De acordo com o senador, caso seja eleito governador, as prioridades do seu mandato será saúde, educação e segurança pública. “O Estado só oferece à população remendos, que nunca foram corrigidos na sua essência. Acho que o que todo mundo espera dos políticos é que eles deixem de fazer as velhas promessas de campanha, e partam para a ação, que é o que realmente importa ao povo. Mas, ego excepcional, não deixa cumprir o mínimo, que é saúde e educação, imagine o resto”, afirmou.
E continuou: “A saúde é uma coisa elementar, imprescindível, básica. Não se concebe pensar que não tenha estrutura, aqui no Estado, por exemplo, as cirurgias (foram suspensas), não há insumos nos hospitais e os salários dos médicos estão atrasados. Mas, o RN está arrecadando, com o PIB lá em cima. Tem dinheiro, mas não está se fazendo quase ou nada. Eu quero saber (da governadora Fátima Bezerra) para onde está indo o dinheiro do Rio Grande do Norte?”, questionou Styvenson.
“O governo estadual é contra a opção do ensino cívico militar, contra o capitão Styvenson e contra todas as pessoas que poderiam ser beneficiadas pela nova escola Maria Ilka, no bairro Bom Pastor, em Natal”, essa reclamação do senador já é antiga, pois segundo o parlamentar, foi destinado o valor de R$ 6 milhões em emendas para a construção da escola, mas “por ser incompetente, a governadora não tem a capacidade para realizar uma simples licitação”, disparou.
“INCOMPETENTES”
Para o senador Styvenson Valentim, a administração da governadora Fátima Bezerra é formada por pessoas “incompetentes” e isso se reflete na saúde pública. “O próprio secretário (Cipriano Maia) disse, na CPI da Covid-19, que não leu o contrato. Claro, ele não leu porque não quis. Ele quer agir em defesa própria com a nova lei de improbidade administrativa. Foi culpa, ele não teve dolo. Isso aí já é jogada, um planejamento”, apontou.
“A pessoa perde R$ 5 milhões, não tem respirador, não tem nada. O outro, disse que não leu o contrato. Isso é o quê? Competência? Se não foi incompetência é o que? Me arranje outra palavra”, sugeriu o senador.
Em relação ao pagamento do funcionalismo público, Styvenson dispara, “pagar em dia é uma obrigação. O problema não é Fátima que é boa não. É que os governadores anteriores eram incompetentes demais, ruins. Tão ruins, que se comparados, Fátima parece ser boa”, finalizou.
Agora RN
Compartilhe: