Lula diz que cultura será tratada como direito de primeira necessidade

O candidato a presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) participou nesta segunda-feira (26) de um ato com artistas, intelectuais e representantes de movimentos sociais, em São Paulo. O evento, realizado no auditório do Anhembi, estava lotado e reuniu cerca de 2 mil convidados, segundo os organizadores.

Transmitido ao vivo pelas redes sociais, a “Super Live Brasil da Esperança” abre a última semana de campanha do ex-presidente neste 1º turno. Lula tenta voltar ao comando do país para um terceiro mandato. Artistas de diferentes áreas, como música, cinema e televisão, além de intelectuais e influenciadores digitais se revezaram para dar depoimentos presenciais e virtuais de apoio ao candidato.

Ao fim do evento, Lula fez um discurso abordando diversos pontos. Sobre cultura, o presidente disse que a área será tratada com prioridade, com a recriação do Ministério da Cultura. 

“Vamos cuidar com carinho com um dos maiores patrimônios do povo brasileiro, que é a cultura. A cultura será tratada como um bem de primeira necessidade, porque ela alimenta nossas almas. Precisamos de música, cinema, teatro, dança, artes plásticas. Precisamos de mais livros e menos armas. Vamos recriar o Ministério da Cultura. Vamos criar comitês culturais em cada capital desse país para que a cultura seja reconhecida como fonte de geração de renda e emprego”, afirmou. 

Lula voltou a classificar essas eleições como “as mais importantes das nossas vidas”, e pregou união e paz entre os brasileiros.  “O Brasil não tem guerra com nenhum outro país, não faz sentido brigarmos entre a gente. Não somos dois países divididos por um muro intransponível de concreto e intolerância”. Sobre a possibilidade de vitória no 1º turno, o candidato pediu empenho de seus apoiadores nesta reta final de campanha.

Falando sobre a situação de insegurança alimentar no Brasil, Lula reforçou o compromisso de combate à fome. “Vamos acabar de novo com a fome no Brasil”, prometeu.

A programação de campanha de Lula segue nesta terça-feira (27), também em São Paulo. Lula e seu candidato a vice na chapa, Geraldo Alckmin, participarão de encontro com representantes do segmento do esporte no país, como atletas, ex-atletas, jornalistas, profissionais e dirigentes.

EBC

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Diferença cai e Bolsonaro se aproxima de Lula no Sudeste

A pesquisa Datafolha divulgada nesta quinta-feira (23/9) revela que o presidente Jair Bolsonaro (PL) se reaproximou do principal adversário, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), no Sudeste. A diferença entre eles passou de nove para cinco pontos percentuais na região mais populosa do país. A margem de erro é de 1 ponto percentual.

Em meio à disputa pela preferência dos eleitores na Região Sudeste, os dois candidatos cumprem agenda em Minas Gerais, nesta sexta. O atual presidente está em Divinópolis, onde vai participar de uma motociata. Já o petista comparecerá a um evento em Ipatinga.

Veja a evolução dos candidatos em cada região:

  • Região Sudeste: Lula tem 41% contra 36% de Bolsonaro. Na última pesquisa, o petista tinha 43% e o atual presidente, 34%.
  • Região Nordeste: Lula tem 62%; Bolsonaro, 24%. Na última pesquisa, o petista tinha 59% e o atual presidente, 22%.
  • Região Sul: Lula tem 40%; Bolsonaro, 39%. Na última pesquisa, o petista tinha 34% e o atual presidente, 42%.
  • Região Norte: Lula tem 42%, Bolsonaro, 36%. Na última pesquisa, o petista tinha 41% e o atual presidente, 40%
  • Região Centro-Oeste: Lula tem 38%, Bolsonaro, 41%. Na última pesquisa, o petista tinha 38% e o atual presidente, 40%. Margem de erro é de 7 pontos percentuais.

Em contrapartida, o petista manteve a liderança no Nordeste e, de acordo com o levantamento, ganharia com folga no primeiro turno. A margem de erro na região é de 4 pontos percentuais.

METRÓPOLES

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Lula dá menos ibope que Bolsonaro em sabatina com Ratinho

A julgar pelos índices preliminares da Kantar Ibope Media, a entrevista de Lula a Ratinho, nesta quinta-feira (22), perdeu para a concedida por Jair Bolsonaro no que diz respeito ao ibope.

A sabatina com o petista marcou 5,2 pontos de média e picos de 5,8 em São Paulo, ocupando o terceiro lugar no ranking da TV aberta. Isso significa que mais de um milhão de espectadores por minuto acompanharam o programa ancorado por Ratinho.

A passagem de Bolsonaro pelo SBT também deixou o canal de Silvio Santos em terceiro lugar no ibope, mas obteve melhores índices: 6,4 pontos de média e picos de 7,3.

O Antagonista

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“Não sou candidato de uma facção religiosa”, diz Lula

Lula disse hoje (17), em entrevista à Rádio Super, de Minas Gerais, que não é “candidato de uma facção religiosa”. O petista deu a declaração ao ser questionado sobre o seu mau desempenho entre eleitores evangélicos. 

“Eu não sou candidato de uma facção religiosa. Eu sou candidato do povo brasileiro. Eu quero tratar evangélico igual católico, islâmico, judaicos. Quero tratar todas as religiões, inclusive a religião de matriz africana, com o respeito que todas as religiões devem ser tratadas. Não quero uma guerra santa no país. Eu não quero estabelecer rivalidade entre as religiões”, afirmou Lula.

Como mostramos, a pesquisa Genial/Quaest divulgada hoje mostra que Bolsonaro ampliou sua vantagem sobre Lula (PT) entre eleitores evangélicos. O presidente ganhou quatro pontos percentuais em relação ao último levantamento, publicado em 3 de agosto, e agora tem 52% das intenções de voto. Já o petista, que perdeu um ponto entre os evangélicos, aparece com 28%.

O Antagonista

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PT lança pré-candidatura de Lula à presidência com Alckmin como vice

O PT lançou oficialmente hoje (7) a pré-candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva com o ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSB), como vice, para concorrer à Presidência da República nas eleições de 2022. Além de Alckmin, que participou virtualmente por estar com covid-19, estiveram presentes lideranças dos partidos que apoiam a candidatura, como PCdoB, Solidariedade, PSOL, PV e Rede, além de centrais sindicais, movimentos sociais, artistas, influenciadores e a militância dos partidos. O movimento foi denominado Vamos Juntos Pelo Brasil.

Alckmin falou por vídeo de casa e disse que “nenhuma divergência do passado, nenhuma diferença do presente nem as disputas de ontem e nem as eventuais discordâncias futuras serão motivos para que ele deixe de apoiar e defender com toda a convicção a volta de Lula à presidência”. “É com muito orgulho que faço isso com respaldo, confiança e participação do meu partido”, disse.

Em seu discurso, Lula disse que este é um dia muito especial por conseguir juntar todas as forças políticas progressistas em torno de uma campanha. “Eu e todos que estão juntos comigo temos uma causa que é restaurar a soberania do Brasil e do povo brasileiro”.

Segundo o ex-presidente, durante seu governo o diálogo foi a marca registrada, com abertura para a sociedade civil junto aos ministérios. “Vamos ter que fazer isso novamente e para isso apresento o imenso legado do nosso governo. Fizemos muito, mas tenho consciência de que ainda é preciso e possível fazer muito mais”.

Coligação

O PT, PCdoB e PV formaram uma federação partidária para disputar a eleição de 2022. Já o PSB, partido Alckmin, Solidariedade, Rede e Psol formaram uma coligação com os petistas. Na federação partidária, as siglas ficam unidas ao longo de quatro anos em âmbito nacional, estadual e municipal e são equiparadas a partidos políticos e os partidos precisam ficar na federação por, pelo menos, quatro anos ou sofrem punições. A coligação tem natureza eleitoral e se extingue após as eleições.

Nas coligações, os partidos só podem se coligar para lançar candidatos para as eleições majoritárias (prefeito, governador, senador e presidente da República). Para as eleições proporcionais (vereador, deputado estadual, deputado distrital e deputado federal), é possível formar a federação.

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