BNDES aprova financiamento para expansão do Complexo Eólico Jerusalém em Lajes, Pedra Preta e Pedro Avelino

O Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou financiamento para implantação de seis parques eólicos pertencentes ao Complexo Eólico Jerusalém, além de sistemas de transmissão associados, nos municípios de Lajes, Pedro Avelino e Pedra Preta, no Rio Grande do Norte. A iniciativa da EDP Renováveis S.A vai gerar energia limpa e renovável equivalente ao abastecimento de 270 mil residências. A construção vai empregar cerca de 1.150 pessoas.

O projeto tem como destaque a aquisição de 43 aerogeradores nacionais, que são equipamentos para a conversão da energia dos ventos em eletricidade. Os demais investimentos apoiados pelo BNDES envolverão obras civis, a construção de 27 Km de linhas de transmissão e de uma subestação de energia. O Complexo Jerusalém possuirá uma capacidade instalada de 180,6 MW, a ser acrescida ao sistema interligado nacional.

Os investimentos do BNDES em geração estão alinhados ao esforço do Plano Nacional sobre Mudanças Climáticas (PNMC) para redução das emissões de gases de efeito estufa. O Plano também busca “manter elevada a participação de energia renovável na matriz elétrica, preservando posição de destaque que o Brasil sempre ocupou no cenário internacional”. O esforço do Banco também vai ao encontro do Plano Nacional de Energia 2030, do Governo Federal, com estratégias para expansão de energia econômica e sustentável pelos próximos dez anos.

O financiamento no valor de até R$ 568 milhões será concedido às  seis Sociedades de Propósito Específico (SPE): Centrais Eólicas Jerusalém S.A de I a VI.  Cada uma delas será responsável por um parque específico. As SPEs são controladas pela Jerusalém Holding S.A que, por sua vez, está sob a gestão da EDP Renováveis Brasil S.A.

Sobre o BNDES – Fundado em 1952 e atualmente vinculado ao Ministério da Economia, o BNDES é o principal instrumento do Governo Federal para promover investimentos de longo prazo na economia brasileira. Suas ações têm foco no impacto socioambiental e econômico no Brasil. O Banco oferece condições especiais para micro, pequenas e médias empresas, além de linhas de investimentos sociais, direcionadas para educação e saúde, agricultura familiar, saneamento básico e transporte urbano. Em situações de crise, o Banco atua de forma anticíclica e auxilia na formulação das soluções para a retomada do crescimento da economia.

Sobre o proponente – A EDP Renováveis S.A. é líder mundial no setor das energias renováveis, o quarto produtor mundial de energia eólica e está hoje presente em 14 mercados internacionais (Bélgica, Brasil, Canadá, Colômbia, França, Grécia, Itália, México, Polónia, Portugal, Roménia, Espanha, Reino Unido e Estados Unidos). No Brasil, o grupo EDP atua através da EDPR Brasil (energia renovável) e a EDP Energias do Brasil (projetos em geração, transmissão e distribuição de energia).

RC

BNDES aprova financiamento para implantação de parque eólico em Caiçara do Rio do Vento e Riachuelo/RN

Foto: Ilustração

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou financiamento de longo prazo para a implantação do parque eólico Ventos de Santa Martina 14, localizado nos municípios de Caiçara do Rio do Vento e Riachuelo, no Rio Grande do Norte.

O parque eólico pertence ao grupo Casa dos Ventos e é um dos oito localizados no Complexo Eólico Rio do Vento, atualmente em construção. O financiamento à sociedade de propósito específico(SPE) Ventos de Santa Sofia Energias Renováveis S.A. será de R$ 208 milhões, com a perspectiva de geração de mais de 200 postos de trabalho durante e após a conclusão do projeto, considerando apenas o parque eólico financiado.

Estima-se que 1.500 postos de trabalho sejam criados durante a implantação de todo o complexo que se estende por três municípios do estado, com capacidade total instalada de 504 megawatts.

O BNDES financiará as obras de implantação e a aquisição de equipamentos nacionais. A previsão é que o parque eólico Ventos de Santa Martina 14 entre em operação comercial daqui a um ano, incorporando 63 megawatts à capacidade total do complexo.

A energia gerada do parque eólico foi comercializada majoritariamente no mercado livre em contrato de longo prazo com um grupo nacional do setor automotivo que poderá tornar-se autoprodutor, passando a integrar a estrutura acionária da SPE. Além disso, para precificar a parte da energia que ainda não está contratada, foi utilizado o conceito de “Preço de Suporte”, metodologia criada pelo BNDES em 2019.

BNDES aprova construção de parques eólicos nas cidade de Pedra Grande e São Bento do Norte

A Diretoria do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou financiamento de R$ 619,4 milhões para a implantação de treze parques eólicos, nos municípios de Pedra Grande e São Bento do Norte, no Rio Grande do Norte, além do sistema de transmissão. No total, serão instalados 149 aerogeradores.

Os parques terão capacidade de geração instalada de 312,9 MW, energia suficiente para abastecer cerca de 570 mil residências. O projeto consiste na implantação de duas unidades: o Complexo Eólico Cutia e o Complexo Eólico Bento Miguel. Ambos contarão com instalações nos municípios de Pedra Grande e São Bento do Norte, no Rio Grande do Norte.