Tremores registrado pela estação de Laboratório Sismológico da UFRN na região do município de João Câmara

Na madrugada desta terça-feira, 22 de novembro, uma sequência de tremores foi registrada pelas estações sismográficas operadas pelo Laboratório Sismológico da UFRN na região do município de João Câmara, no estado do Rio Grande do Norte. Ao todo foram 12 atividades sísmicas, mas apenas 1 com magnitude mais expressiva de 1.8 mR. O referido tremor aconteceu às 5h26 UTC (2h26, hora local). Até o momento desta publicação, não há informações sobre moradores da região que sentiram ou ouviram o tremor. 

As últimas atividades sísmicas registradas e divulgadas pelo LabSis/UFRN no estado do Rio Grande do Norte ocorreram no município de Jardim de Angicos e Jandaíra, no dia 17 de outubro. As magnitudes preliminares foram calculadas em 2.6 mR e 1.8 mR, respectivamente. 

O Laboratório Sismológico da UFRN segue monitorando toda atividade sísmica que ocorra no estado do Rio Grande do Norte e região Nordeste do país

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Mais um tremor de terra é registrado no interior do RN nesta sexta-feira (12)

O município de Pedra Preta, distante 32 km de João Câmara, foi quem sentiu o 10° tremor de terra desta semana. Nesta sexta-feira (12), às 18h19 do horário local, foi registrado o tremor de 2.0 na Escala Richter. Os outros nove movimentos de placas tectônicas aconteceram entre a última segunda (8) e terça (9), na região de João Câmara.

De acordo com o Laboratório Sismológico da UFRN (LabSis), o maior tremor dentre os dez aconteceu na noite da última segunda, por volta das 20h, e foi de magnitude 2.1. Dentre os outros tremores, aponta o LabSis, sete foram abaixo de 1.0. O desta sexta-feira, atingiu um número próximo, de 2.0.

Os fenômenos ocorrem desde o fim do mês de julho. Segundo informações do LabSis, o Nordeste brasileiro é formado por diversos fragmentos de rochas muito antigas, com maior probabilidade de produzirem atividade sísmica local. Além disso, as camadas de solo são bastante rasas, com camadas finas de terra variando entre 4 e 25 metros acima da rocha. Em algumas localidades, a camada é tão fina que a rocha chega a ficar exposta.

TN

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Tremor de terra no RN, foi de magnitude 3.7, segundo o LabSis/UFRN

O tremor de terra registrado no estado do Rio Grande do Norte neste domingo (31) foi de magnitude preliminar calculada em 3.7 mR, segundo estações sismográficas operadas pelo Laboratório Sismológico da UFRN na região litorânea do estado do RN.

Diversas pessoas, incluindo moradores da capital potiguar, relataram sentir o tremor de terra, inclusive publicando em suas redes sociais sobre o ocorrido.

No início da madrugada, às 3h34 UTC (0h34, hora local), outro tremor, desta vez de magnitude preliminar 2.4 mR, também foi registrado pelo LabSis/UFRN no litoral do estado do Rio Grande do Norte.

O Laboratório Sismológico informou que segue monitorando e divulgando toda atividade sísmica que ocorra no estado do Rio Grande do Norte e também da região Nordeste do país.

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VÍDEO: Terremoto no Afeganistão deixa pelo menos 950 mortos

Um terremoto de magnitude 6,1 na escala Richter matou pelo menos 950 pessoas no Afeganistão nesta quarta-feira (22), disse uma autoridade, acrescentando que mais de 600 ficaram feridos e verificações estão sendo realizadas para ver se o número de vítimas pode aumentar.

O tremor ocorreu a cerca de 44 quilômetros da cidade de Khost, perto da fronteira com o Paquistão, a uma profundidade de 51 quilômetros, informou o Serviço Geológico dos Estados Unidos.

O tremor foi sentido por cerca de 119 milhões de pessoas no Paquistão, Afeganistão e Índia, disse o Centro Sismológico Europeu nas redes sociais. Fotografias publicadas pela mídia afegã mostraram casas reduzidas a escombros. Confira gravações feitas no local:

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Novo tremor de terra é registrado na Região Central do RN

Na última segunda-feira (2), às 12h46 UTC (09h46, hora local), um tremor de terra, de magnitude preliminar calculada em 1.7 mR, foi registrado pelas estações sismográficas operadas pelo Laboratório Sismológico da UFRN no município de Lajes, no estado do Rio Grande do Norte. O último evento registrado no estado ocorreu no dia 01/11, às 19h13 UTC, no município de Caraúbas. A magnitude preliminar do evento foi calculada em 1.5 mR. Até o momento desta publicação não há informações de moradores que tenham escutado ou sentido o evento da última segunda-feira (02/12).

No mês de julho deste ano, o LabSis/UFRN, em parceria com a Prefeitura do município de Caraúbas, e a Defesa Civil municipal, instalou uma nova estação sismográfica no município. O objetivo da ação é estudar e mapear a atividade sísmica recente que vem ocorrendo na região. Além de Caraúbas, outros municípios do estado também receberam novas estações ou aprimoramentos nas estações já instaladas, como no município de João Câmara. A prefeitura municipal de Caraúbas contribuiu com a infraestrutura local (instalação física no local), assim como a segurança do local e o fornecimento da conexão, para que o LabSis consiga, em tempo real, analisar mais rapidamente os eventos que venham a ocorrer na região.

O Laboratório Sismológico da UFRN segue monitorando e divulgando toda atividade sísmica da região Nordeste do país em tempo real.

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35 anos do tremor de João Câmara de magnitude 5.1

Efeito do tremor de 30/11/1986, de magnitude 5.1, na área epicentral. Foto de Joaquim Ferreira

Hoje, 30/11, em 1986, ocorreu o maior tremor de terra da sequência de sismos de João Câmara, que se estendeu até 1993, tendo sido registrados mais de 50 mil tremores, de magnitudes variadas, na sua maioria microtremores, registrados nos instrumentos mas não sentidos pela população, até sismos de magnitude acima de 2.0 claramente identificados como tal por seu som, vibrações ou efeitos nas edificações, como pode ser visto na Figura 1, acima.


Para a população de João Câmara e para as pessoas envolvidas com esses acontecimentos, esses fatos foram marcantes em suas vidas. Do pessoal que esteve na região para estudar os fenômenos, da UFRN, da UnB e da USP, já existem dois relatos dessa época de José Alberto Veloso (O terremoto que mexeu com o Brasil) e de Mário Takeya (João Câmara, 1986. Os abalos sísmicos e seus efeitos), lançados respectivamente nos 25 anos e 30 anos de rememoração dessa data. Este ano Veloso está lançando uma série de vídeos alusivos ao tema (video). Esperava ter um livro pronto para a rememoração dos 35 anos mas não foi possível. Tenho muitas memórias desses eventos e de outros no próprio RN, no Ceará e em Pernambuco.


Desde o início da sequência, a UFRN esteve ligada a esses eventos, tendo realizado uma viagem de campo para levantamento de dados macrossísmicos no começo de agosto da qual participei, juntamente com Mário Takeya, João da Mata Costa e Francisco Hilário Rego Bezerra, então estudante de Geologia e bolsista no laboratório. Esse trabalho contou com o apoio do prefeito de João Câmara, José Ribamar Leite. A magnitude dos eventos aumentou, chamando a atenção da UnB, que veio instalar uma estação em João Câmara após o evento do dia 21/08 que teve magnitude 4.2 tendo sido sentido inclusive em João Pessoa e Recife. 

A instalação da estação contou com o apoio logístico da UFRN, disponibilizando baterias e veículo, tendo participado dessa viagem, pela UnB, Juraci Carvalho, e pela UFRN, Joaquim Ferreira, Mário Takeya e José Antônio de Morais Moreira, além do motorista Sr. José Aparecido. Juraci e Mário, com apoio da prefeitura, foram instalar a primeira estação sismográfica em João Câmara (JC01), no sítio de Pedra D’Água, de propriedade do Senhor Abel.

Posteriormente a filha do Senhor Abel, Aparecida, foi treinada e, durante muitos anos foi a operadora da estação.
Enquanto Juraci e Mário instalavam a estação eu e Moreira fomos ver o efeito do tremor no norte de João Câmara, no limite com o município de Poço Branco. Passamos pelo Matão e entrevistamos o Sr. Jovelino da Silva. A casa dele, de tijolo duplo, havia sofrido pequenos danos, só algumas trincas. 

Fomos para Samambaia onde os danos eram maiores. Daí seguimos rumo a Lagoa Rachada e Baixa de São Miguel os os estragos eram bem maiores, em particular nas residências do Sr. Aprígio e do Sr. Francisco Virgulino (Figura 2).

A atividade sísmica continuou tendo sido instaladas outras estações pela equipe da UnB/UFRN. O esclarecimento da população era feito, inicialmente,  no contato direto com a mesma e,  posteriormente, foi organizada uma grande palestra no final de agosto com a participação da UFRN (Joaquim, Mário e João da Mata),  UnB (Veloso e Juraci) e CDM (Ronaldo Diniz).

Como então a atividade estava decrescendo havia uma crença geral de que continuaria assim com um ou outro evento perceptível pela população. No entanto, no começo de setembro, dois novos tremores de magnitude 4.1 ocorreram nos dias 02 e 05 ensejando a equipe da USP, chefiada por Jesus Berrocal, com a colaboração da UFRN, a colocar novas estações na região. E, de novo, a atividade diminuiu …
   

Durante esse tempo, além de sismólogos, geólogos e outros geocientistas estiveram na região e, João Câmara já tinha virado um caso a ser estudado. A Petrobrás trouxe Cinna Lomnitz, renomado sismólogo mexicano para a região. A CPRM, então dirigida por Carlos Oiti Berbet também enviou pessoas para lá. O ON enviou o geólogo Cláudio Gallardo para estudar possível correlação entre falhas mapeadas e os eventos sísmicos e realizou, nos dias 11 e 12 de novembro o Simpósio Sismicidade na Região de João Câmara-RN, onde, entre outros trabalhos, foram apresentados os resultados preliminares da localização dos sismos. O fato mais importante do simpósio foi a afirmação de Lomnitz de que, devido ao tamanho da falha naquela altura, ou as magnitudes estavam erradas, e ele conferiu com o USGS e não estavam ou então, havia a possibilidade da ocorrência de um sismo de maior magnitude na região, o que de fato veio a ocorrer no fim do mês. 
   

E no dia 30, de madrugada, estava com insônia, me levantei e fiquei vendo um filme na TV. Como estava havendo uma reforma na casa, a televisão estava em cima da mesa e começou a trepidar, acompanhada por um ruído como se um caminhão pesado estivesse passando na rua. Logo percebi do que se tratava. Liguei para o secretário de Interior e Justiça, Dr. Manoel de Brito, responsável pela Defesa Civil no RN,se tinham um veículo para nos deslocarmos até João Câmara mas a secretaria só voltaria a funcionar na segunda feira. Então, com meu vizinho Manoel Lucas, engenheiro e professor da UFRN, minha mulher Lili, fomos apanhar Mário Takeya no apartamento dele e seguimos para João Câmara em meu fusca. Já pelo caminho cruzamos com carros e caminhões que vinham com a população vindo em sentido oposto.
   

Quando chegamos na região pegamos a estrada do Matão rumo a Samambaia. E logo deparamos com a casa do Sr. Jovelino, de parede dupla, que quase nada sofrera com o sismo de 21/08 e que agora estava posta abaixo (Figura 1). Uma filha dele, que ficara entre os escombros já havia sido socorrida e estavam agora acolhidos numa casa de taipa. E continuamos por Samambaia, Lagoa Rachada e Baixa de Sâo Miguel. Os estragos eram grandes e o medo era muito. Só depois iríamos para João Câmara. São momentos que marcaram a vida dos camaranenses e das pessoas envolvidas na pesquisa desses tremores que tentavam explicar mas, que no fundo, sabiam que não podiam controlar o imponderável.
   

Esse foi o auge da atividade sísmica, que ainda continuou, e, em março de 1989 um novo tremor de magnitude da ordem de cinco (5.0) abalaria a região na parte norte da chamada Falha de Samambaia. De vez em quando algum evento ocorre e sempre o ano de 1986 volta a ser lembrado. Uma visualização dos maiores eventos na região está mostrada na Figura 3.

João Câmara, ao longo de sua história, já passou diversas vezes por períodos de intensa atividade sísmica, embora não comparáveis ao que se iniciou em 1986. É possível que outro período de intensa atividade sísmica possa a vir ocorrer no futuro. Ao contrário das regiões de borda de placa, onde a ocorrência de tremores é mais frequente, em regiões intraplaca, como João Câmara, os períodos de recorrência são maiores fazendo com que de um ciclo para outro podem se passar gerações e tudo que foi aprendido em como lidar com o fenômeno pode se perder. Essa é uma preocupação que quem estuda e está acostumado a lidar com populações vítimas de tremores de terra tem.    Finalmente, espero que a ideia de se construir um museu em João Câmara seja levada à frente e que sirva de base não só da rememoração dos eventos passados mas também de preparação para as gerações futuras no enfrentamento desse tipo de problema, caso venha novamente a se apresentar. Estou à disposição de todos para colaborar da melhor forma possível.

Joaquim Mendes Ferreira

Terremoto de magnitude 5,9 atinge Valparaíso, no Chile

Um terremoto de magnitude 5,9 atingiu a cidade de Valparaíso, na costa chilena, na manhã desta quarta-feira (3). As informações são do Sismológico Europeu Mediterrâneo (EMSC).

Ainda segundo o EMSC, o terremoto ocorreu a uma profundidade de 112 quilômetros. Não há informações, no momento, sobre possíveis vítimas ou danos materiais causados pelo abalo..

CNN BRASIL

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Tremor de terra é sentido pelos moradores de Lajes e João Câmara/RN

Nesta sexta-feira (29), às 17h36, hora local, um tremor de terra, de magnitude preliminar calculada em 2.0 mR, foi registrado pelas estações sismográficas operadas pelo Laboratório Sismológico da UFRN na região do município de Lajes, no estado do Rio Grande do Norte. Segundo informações da Defesa Civil do município de João Câmara, o evento foi sentido por moradores do mesmo município. O último evento registrado pelo LabSis/UFRN e divulgado nos boletins mensais no município de Lajes ocorreu no dia 08/10, às 01h51 UTC, de magnitude preliminar 1.5 mR. Já no estado, o último evento registrado ocorreu no dia 14 deste mês, no município de Caraúbas, às 20h04 UTC. O evento teve sua magnitude preliminar calculada em 1.6 mR.

O Laboratório Sismológico da UFRN segue monitorando e divulgando toda atividade sísmica da região Nordeste do país em tempo real.

LabSis UFRN

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Tremor de terra é registrado no estado do Ceará

Neste domingo (17), às 03h46 UTC (0h46, hora local), um tremor de terra, de magnitude preliminar calculada em 2.0 mR, foi registrado pelas estações sismográficas operadas pelo Laboratório Sismológico da UFRN na região do município de Sobral, no estado do Ceará. O evento foi sentido por moradores das localidades de Alcântara e Jordão, ambas localizadas na serra da Meruoca. O último evento registrado no município pelo LabSis/UFRN ocorreu no dia 10/09, às 12h10 UTC, de magnitude preliminar calculada em 1.7 mR. Todas as informações referentes ao tremor de hoje (17) já foram repassadas para a Defesa Civil do município de Sobral.

O Laboratório Sismológico da UFRN segue monitorando e divulgando toda atividade sísmica que ocorra no estado do Ceará e também na região Nordeste do país.

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Tremor de terra é registrado no município de Caraúbas/RN

Localização epicentral simbolizada pela estrela vermelha no mapa

Nesta quinta-feira (14), às 20h04 UTC (17h04, hora local), um tremor de terra, de magnitude preliminar calculada em 1.6 mR, foi registrado pelas estações sismográficas operadas pelo Laboratório Sismológico da UFRN na região do município de Caraúbas, no estado do Rio Grande do Norte. O último evento registrado no município ocorreu no dia 29/09, às 19h14 UTC (16h14, hora local), de magnitude preliminar calculada em 1.6 mR, sendo inclusive sentido pelos moradores da região. Até o momento desta publicação não há informações de moradores que tenham escutado ou sentido o evento de hoje (14/10).

O Laboratório Sismológico da UFRN segue monitorando e divulgando toda atividade sísmica da região Nordeste do país em tempo real.

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