O IBOPE divulgou nesta segunda-feira a primeira pesquisa do instituto sobre de intenção de votos para o segundo turno. De acordo com a sondagem, o candidato à Presidência da República do PSL Jair Bolsonaro tem 52% dos votos e Fernando Haddad do PT, 37%. 9% dos entrevistados declararam votar branco ou nulo e 2% não quiseram ou não souberam responder.
Considerando apenas os votos válidos, que não contabilizam os nulos, brancos ou indecisos, o candidato do PSL tem 59% das intenções de votos contra 41% do petista. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos. E a confiança da pesquisa, segundo o Ibope, é de 95%.
Na pesquisa divulgada pelo Datafolha na semana passada, Bolsonaro tinha 58% dos votos válidos e Haddad 42%. O levantamento do Ibope divulgado nesta segunda-feira ouviu 2.506 eleitores durante o último fim de semana.
A pesquisa foi contratada pela Rede Globo e pelo jornal O Estado de S. Paulo, e está registrada no Tribunal Superior Eleitoral com o código: BR-01112/2018. Também está disponível no site do TSE o detalhamento do questionário dos locais de realização das entrevistas.
A Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Norte (Fiern) vai divulgar, com exclusividade, nesta segunda-feira (15), a primeira pesquisa eleitoral para medir a intenção de voto do eleitor potiguar neste segundo turno das eleições 2018. A pesquisa começa a ser divulgada pela conta da Fiern no Twitter a partir das 7h e estará na íntegra no portal da instituição às 9 horas.
A entidade contratou o Instituto Certus para realização de duas pesquisas de opinião sobre o Segundo Turno das eleições para o governo do Estado, entre o ex-prefeito de Natal, Carlos Eduardo, e a senadora Fátima Bezerra; e para a presidência da República, entre Fernando Haddad e Jair Bolsonaro, que será disputado no dia 28 de outubro.
No primeiro turno o Instituto fez, também com exclusividade, cinco pesquisas contratadas pela Fiern divulgadas na íntegra no portal da instituição.
Fernando Henrique Cardoso (PSDB) fez críticas ao Partido dos Trabalhadores, ao presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) e também ao próprio partido, que, segundo ele, precisa “repensar” e “reconstruir a casa”, se quiser ter um futuro. Em uma longa entrevista ao jornal Estado de S. Paulo, o ex-presidente analisou o atual cenário eleitoral e ponderou sobre a polarização que tomou o Brasil.
“Não creio que seja por influência do que ele [Bolsonaro] diz ou pensa que votam nele. O voto é anti-PT. O eleitorado parece estar contra o PT. No olhar de uma boa parte dele, o PT é responsável pelo que aconteceu no Brasil, na economia, cumplicidade com a corrupção e etc” diz. Ao ser questionado sobre suas opiniões em relação ao candidato do PSL, FHC reforça: “Bolsonaro representa tudo que não gosto. É possível que a maioria dos líderes do PSDB seja pró-Bolsonaro, mas não é o meu caso.”
Sobre Fernando Haddad (PT), oponente de Bolsonaro nas urnas no segundo turno, FHC tem críticas, mas se mostra aberto ao diálogo. “Como pessoa é uma coisa, como partido é outra. A proposta que o PT representa não mudou nada”, diz. “Quero ouvir primeiro. Não sei o que vão fazer com o Brasil. O Bolsonaro pelas razões políticas está excluído. O outro eu quero ver o que vai dizer”, diz.
Apesar da fala amigável, o ex-presidente garante que a porta não está totalmente aberta para Haddad. “O outro [Bolsonaro] não tem porta. Um tem um muro, o outro uma porta. Figura por figura, eu me dou com Haddad. Nunca vi o Bolsonaro”, diz, antes de garantir que não possui relações pessoais e cordiais com o candidato do PT.
Ao declarar apoio ao candidato a governador pelo PDT, ex-prefeito de Natal, Carlos Eduardo, o presidente da Associação dos Vereadores do Rio Grande do Norte (Avern), Bruno Melo (PSDB/Severiano Melo), disse que a hora é decisiva para o Estado e sem nenhum direito de erro do eleitor. “Voto em Carlos Eduardo que é o mais preparado, é experiente e governará certamente em sintonia com o presidente Bolsonaro. O PT não pode assumir pois será um desastre termos um governo contra o Poder Central”.
Carlos Eduardo agradeceu o apoio, convocou os vereadores à luta e endossou as palavras de Bruno Melo: “O quadro nacional mostra a eleição de Bolsonaro e, também, a repulsa do povo a tudo de mal que o PT causou e não poderá voltar a causar. Vamos ter programas sociais e canal com a presidência, pois somos um Estado pobre e que não pode continuar na situação deplorável em que se encontra. Conto com os vereadores”.
Nenhum candidato que participará do segundo turno das eleições poderá ser detido ou preso, a partir deste sábado (13), a não ser em caso de flagrante delito. A regra, que restringe a prisão de candidatos nos 15 dias que antecedem as eleições, está no parágrafo 1º do artigo 236 da Lei nº 4.737/1965 do Código Eleitoral.
Disputarão o segundo turno, no dia 28 de outubro, os candidatos a presidente da República Jair Bolsonaro, da Coligação Brasil Acima de Tudo, Deus Acima de Todos (PSL/PRTB), e Fernando Haddad, da Coligação O Povo Feliz de Novo (PT/PC do B/PROS), além de 28 candidatos a governador em 13 estados e no Distrito Federal.
O ex-prefeito de Natal e candidato ao Governo do RN no segundo turno contra Fátima Bezerra (PT), Carlos Eduardo Alves (PDT) declarou apoio ao candidato do PSL à Presidência da República, Jair Bolsonaro, que também disputa o segundo turno contra um petista, Fernando Haddad.
O apoio foi declarado em vídeo gravado para a Propaganda Eleitoral Gratuita que começa hoje (12). Carlos alega que o Partido dos Trabalhadores (PT), que governou o país por 13 anos, não trouxe ao Brasil mais emprego, segurança, saúde e educação, como prometido. “Doze anos depois, temos um país dividido e vivendo sua maior crise econômica, com 13 milhões de desempregados, a maior violência de todos os tempos e a maior crise ética e moral de sua história”, argumenta.
Neste sentido ele propõe uma mudança radical em todos os aspectos e no combate à corrupção, lamenta a ausência de Ciro Gomes, líder do seu partido, na disputa do segundo turno à Presidência e declara que apoia a candidatura de Bolsonaro. “Por tudo isso e para que o Rio Grande do Norte fique fora do Brasil que sairá vitorioso nas urnas: Bolsonaro Presidente”, finaliza.
O PSOL estadual passa a apoiar o projeto da candidata ao Governo do Estado, Fátima Bezerra (PT), neste segundo turno. Na tarde dessa última quinta-feira (11), o professor Carlos Alberto, que disputou o Governo do Estado, mais Robério Paulino, que foi candidato à Assembleia Legislativa, e também o presidente estadual do partido, Daniel Morais, estiveram com Fátima e o candidato a vice Antenor Roberto (PCdoB) para entregar uma carta formal em nome do PSOL.
Reunida nesta quarta, 10 em São Paulo a coordenação da campanha do PT decidiu que no segundo turno a candidatura de Fernando Haddad vai ter caráter de frente política. Para isso o vermelho do PT perdeu espaço para o verde e amarelo da bandeira brasileira no material de campanha, o slogan passou a ser “O Brasil para todos” no lugar de “O Brasil feliz de novo” e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva desaparece da foto oficial.
O PSOL e o PSB foram incorporados à estrutura da campanha que já tinha PT e PC do B. O próximo passo é abrir espaço para o PDT de Ciro Gomes.
Em outra frente, a campanha vai atuar na TV e nas redes sociais para desconstruir a imagem de Jair Bolsonaro (PSL). “Agora é partir para a desconstrução, mostrar que ele é um falso nacionalista e não é contra o sistema, ao contrário, é parte do sistema”, disse o presidente do PSOL, Juliano Medeiros.
Integrantes da campanha petista admitem que encontram dificuldades para encontrar um flanco pelo qual Bolsonaro fique vulnerável, mas orientaram a militância a explorar nas redes sociais as propostas econômicas de aliados do deputado como o candidato a vice, general Hamilton Mourão, que se manifestou contra o 13º salário e o adicional de férias.
Nos últimos dias, membros da campanha e aliados começaram a defender que Haddad se descole da imagem de substituto de Lula e mostre mais sua própria personalidade. Em vídeos para as redes sociais, Haddad começou a se apresentar como candidato sem citar o nome do padrinho político, como fez fortemente no primeiro turno da disputa.
Na primeira pesquisa eleitoral do segundo turno, o presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) lidera a corrida pelo Palácio do Planalto com 54% das intenções de votos válidos. O petista Fernando Haddad tem 46%. O levantamento foi feito pela consultoria de pesquisa Ideia Big Data em parceria com VEJA.
A pesquisa ouviu presencialmente 2.036 eleitores das cinco regiões do país entre a última segunda e esta quarta-feira. A margem de erro é de 2,67% pontos percentuais para mais ou para menos. O número de registro no TSE é BR-09687/2018.
Bolsonaro chegou ao segundo turno com a preferência de 46,03% do eleitorado (ou 49,2 milhões de votos). Haddad teve 29,28% dos votos válidos (31,3 milhões de votos).