
O governo federal dispensou ou exonerou ao menos 17 servidores do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) desde a deflagração da operação contra um esquema de descontos associativos não autorizados em aposentadorias e pensões.
As duas exonerações mais notáveis foram as do então ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, e do então presidente do instituto, Alessandro Stefanutto.
Foram demitidos, entre outros funcionários, chefe de gabinete, assessores e assistentes da presidência do instituto, gerente de projetos, chefe da divisão de pagamentos e gestão de benefícios e diretor de benefícios e relacionamento com cidadão.
A auditora federal de finanças e controle Débora Queiroz Afonso será chefe de gabinete da presidência do INSS. Ela e o novo presidente do instituto, Gilberto Waller Júnior, trabalharam juntos nos últimos anos na Controladoria-Geral da União.
A maioria das exonerações foi promovida por Waller. Foram dez demissões determinadas pelo presidente do instituto.
O ministro da Previdência Social, Wolney Queiroz, que assumiu a pasta com a demissão de Lupi, assinou a exoneração de um servidor.
A secretária-executiva da Casa Civil, Miriam Belchior, também determinou a dispensa de um integrante do instituto. As demais cinco exonerações, incluindo a de Stefanutto, foram promovidas por Lupi antes de ele próprio pedir demissão ao presidente Lula.
As dispensas e exonerações foram publicadas no Diário Oficial da União nos últimos 20 dias.
O INSS informou que não tem um balanço consolidado porque o foco do instituto neste momento é na restituição do dinheiro descontado de aposentados e pensionistas.
CNN

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