Jane Cortez lança nova música autoral “Ainda Vale a Pena” com videoclipe e show exclusivo

A cantora e compositora Jane Cortez vai lançar, no próximo sábado (17), sua nova música autoral, intitulada “Ainda Vale a Pena”. A faixa será disponibilizada em todas as plataformas digitais às 21h. No mesmo horário, o videoclipe oficial da canção, produzido pela Poss Comunicação, Gestão e Cultura, será lançado no canal oficial da artista no YouTube.

Para celebrar esse momento especial, Jane Cortez realizará um show no Espaço Rosas na Cartola, começando às 20h, onde admiradores e amigos poderão assistir ao clipe em primeira mão. “Estou vivendo um momento muito especial, e convido todos a marcarem presença nesta roda de samba que promete ser memorável. Está tudo lindo e sendo preparado com muito carinho”, conta a artista.

“Ainda Vale a Pena” tem composição, interpretação e direção geral assinadas por Jane Cortez. A direção musical e os arranjos ficam por conta de Jubileu Filho, que também contribui com uma ampla gama de instrumentos. O projeto foi gravado em março de 2024 no Estúdio Bejú Produções, em Natal/RN, e contou com mixagem, masterização e edição de áudio por Jubileu Filho.

A ficha técnica da música inclui a participação de músicos como Chico Bethoven (tantan e pandeiro) e Wesley Silva, conhecido como Cicinho, na cuíca. O coro é composto por Elânia Lima, Vyda Maria e Lara Maria.


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Justiça suspende pagamento de reajuste aos professores do Estado

O pagamento das parcelas referentes ao retroativo do reajuste do piso dos professores de 2023 foi suspenso pela Justiça do Rio Grande do Norte. A informação foi confirmada pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Rio Grande do Norte (Sinte-RN). Os valores retroativos são resultado de uma negociação entre a categoria e o Governo do Estado e foram divididos em 19 parcelas, das quais duas já foram pagas. Agora, com a decisão liminar da Justiça, o pagamento das 17 parcelas restantes está congelado.

A Justiça considerou que os aumentos foram dados sem considerar os impactos orçamentários e financeiros. Na decisão, o desembargador Cláudio Santos considerou a preocupação com a situação financeira do Estado. “…se conclui igualmente presente o requisito do periculum in mora, pois o reajuste automático da remuneração de servidores inegavelmente agravaria ainda mais a situação financeira do ente público. Forte nessas razões, voto no sentido de afastar a prejudicial de sobrestamento; acolher a preliminar de nulidade da decisão impugnada; e, adentrando no mérito do Agravo Interno, voto pelo seu provimento para garantir o processamento da ADI no seu todo e deferir a medida cautelar”.

O pedido para suspender o aumento foi feito pelo Ministério Público, que sustenta que o Estado não tem condições de suportar financeiramente sucessivos – e agora automáticos – reajustes a uma grande classe de servidores. A petição destaca que somente o incremento remuneratório de 33,24%, conforme a Lei Complementar Estadual nº 701/2022, teve um impacto financeiro no exercício de 2023 de quase R$ 1,5 bilhão. Além disso, com a edição da Lei Complementar Estadual nº 737/2023, prevendo novo reajuste de 14,95%, dividido em três etapas, o “impacto será ainda mais significativo”, de acordo com o MP.

Os reajustes do piso nacional do magistério motivaram sucessivas greves na educação do Rio Grande do Norte, que ficou paralisada por meses. Em fevereiro de 2022, os professores entraram em greve para cobrar a implementação do aumento salarial de 33,24%, aprovado pelo governo federal. À época, os professores fizeram um acordo com o Governo para parcelar o reajuste conforme faixas diferentes de salário. Situação semelhante ocorreu em abril do ano seguinte, quando os educadores paralisaram as atividades para pressionar a implementação de 14,95% referente ao piso 2023.

Novamente, Executivo e categoria entraram em um acordo para dividir o reajuste e acumular mais parcelas, que só começariam a ser pagas após quitar o acordo referente ao reajuste de 33,24%, do ano anterior. Neste ano, o Governo do Estado sancionou novo reajuste de 3,62%, de acordo com a Portaria nº 61/2024, do Ministério da Educação. Embora seja o Governo Federal responsável por reajustar os salários dos professores, são os Estados e Municípios que devem arcar com os custos.

TN

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“Marielle foi meu escudo”, diz sobrevivente em depoimento ao STF

A ex-assessora da vereadora Marielle Franco, Fernanda Chaves, prestou depoimento nesta segunda-feira (12) ao Supremo Tribunal Federal (STF).

Única sobrevivente do atentado, Fernanda estava, ao lado de Marielle, no carro que foi metralhado pelo ex-policial militar e réu confesso Ronnie Lessa, em março de 2018. O veículo era conduzido pelo motorista Anderson Gomes.

Fernanda foi arrolada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) na ação penal na qual são réus pelo assassinato de Marielle e de Anderson Gomes o conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro (TCE-RJ), Domingos Brazão, o irmão dele, Chiquinho Brazão, deputado federal (sem Partido-RJ), o ex-chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro Rivaldo Barbosa e o major da Policia Militar Ronald Paulo de Alves Pereira. Todos respondem pelos crimes de homicídio e organização criminosa e estão presos.

Durante o depoimento, Fernanda relatou os momentos que antecederam o crime. Ela disse que a rajada de tiros foi curta. Ao ser atingido, o corpo da vereadora reclinou sobre a assessora, que estava abaixada no chão do veículo.

“Não fui atingida porque Marielle foi meu escudo”, afirmou Fernanda.

A ex-assessora também falou que percebeu que Anderson Gomes tinha sido atingido, pois viu que “as mãos dele, que estavam no volante, se soltaram”.

A depoente também confirmou que a vereadora defendia pautas de habitação em áreas da zona oeste do Rio de Janeiro, comandadas por milícias.

“A agenda do mandato dela nessas áreas aconteceu. A assessoria da pauta de urbanismo esteve em alguns momentos em agendas na zona oeste. É complicado dizer áreas de milícias, atribuir território a criminosos, mas, sim, tinha um trabalho sobre isso. Marielle fez essa interlocução com a Defensoria Pública para tratar desse tema”, completou.

De acordo com a Polícia Federal, o assassinatoocorreu a mando dos irmãos Brazão, com a participação de Rivaldo Barbosa, e foi motivado paraproteger interesses econômicos de milícias e desencorajar atos de oposição política de Marielle. A base da acusação é a delação premiada do ex-policial Ronnie Lessa, réu confesso da execução dos homicídios.

Os réus arrolaram 70 testemunhas de defesa na ação penal.  Os depoimentos dos réus serão realizados somente fim do processo.

Durante o julgamento que transformou os acusados em réus, as defesas se pronunciaram e rejeitaram as acusações de participação no homicídio da vereadora.

EBC

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Alunos de escola do interior do RN podem ter sido contaminadas por Diazepam, aponta laudo do Itep

O Instituto Técnico-Científico de Perícia (Itep) do Rio Grande do Norte informou nesta segunda-feira (12) que um laudo preliminar do instituto apontou que a água contaminada que causou mal-estar em 10 alunos de uma escola pública rural em Governador Dix-Sept Rosado, no Oeste potiguar, pode conter um medicamento, possivelmente Diazepam.

Na última quinta-feira (8), os estudantes, após apresentarem sintomas como tontura e queda de pressão, foram encaminhados para unidades de saúde. De acordo com o perito criminal Clélio Diogo, há indícios de que a água consumida por eles estava misturada com um benzodiazepínico, sendo o diazepam o principal suspeito.

A Polícia Civil revelou que a contaminação pode ter ocorrido por meio de uma garrafa compartilhada entre os alunos. Peritos coletaram amostras de sangue e urina de um dos estudantes internados no Hospital Regional Tarcísio Maia, em Mossoró, confirmando a presença da substância.

Concentração do fármaco era baixa

O perito esclareceu que a concentração do fármaco não era alta o suficiente para causar danos graves. “Para que a substância causasse morte, seria necessário uma dose muito superior. O que foi encontrado não atingiu o nível letal”, afirmou.

O delegado responsável pela investigação, descartou a hipótese de envenenamento intencional, considerando a possibilidade de uma diluição acidental do medicamento em uma garrafa pessoal. O médico que atendeu os alunos confirmou que os sintomas correspondem aos efeitos do diazepam.

A Polícia Civil ainda planeja ouvir outros envolvidos e coletar mais informações na escola. O estabelecimento permanece interditado, com a limpeza dos reservatórios e da unidade em andamento. A previsão para a retomada das atividades ainda não foi definida.

Ponta Negra News

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