Concurso do TJRN é parcialmente retomado após suspensão

Nova sede do TJRN. Foto: José Aldenir/Agora RN

O Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte (TJRN) anunciou a retomada parcial do seu concurso público. O certame seguirá para os cargos de nível superior, enquanto o andamento dos processos relativos aos cargos de nível médio permanecerá suspenso, conforme informado pelo próprio TJRN e pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), responsável pela organização do concurso.

interrupção temporária do certame ocorreu em outubro, quando uma consulta ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ) foi solicitada para esclarecer aspectos relacionados à nota de corte ou cláusula de barreira para candidatos negros na prova objetiva seletiva.

No dia 28 de dezembro, o TJRN e a FGV divulgaram os resultados preliminares da avaliação de títulos para os cargos de Analista Judiciário, Oficial de Justiça e Analista Judiciário – Apoio Especializado em Tecnologia de Informação.

O período para a interposição de recursos foi iniciado no dia seguinte, e a previsão é que o resultado final desta etapa seja divulgado até o dia 22 de janeiro. A comunidade aguarda com expectativa o desdobramento do concurso, ciente da relevância do processo seletivo para a equipe do TJRN.

Em relação ao cargo de técnico judiciário de nível médio, o concurso permanece suspenso, conforme comunicado oficial. A suspensão está relacionada à instauração do Incidente de Resolução de Demandas Repetitivas, bem como à necessidade de aplicação das diretrizes estabelecidas pela resolução do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) referente às notas destinadas aos candidatos negros.

Os candidatos realizaram as provas em 4 de junho, com a publicação de três editais que contemplavam cargos nos níveis médio e superior, além da formação de cadastro de reserva. De acordo com o cronograma inicial, o resultado final do concurso estava previsto para 25 de outubro deste ano.

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“Ele queria me matar”, diz jovem que acompanhava homem que caiu no mar

A jovem de 27 anos que acompanhava o passageiro que caiu do navio “MSC Preziosa”, a cerca de 40 km da costa de São Sebastião, no litoral norte de São Paulo, afirma ao Metrópoles que, horas antes do incidente, ele teria enviado mensagens a um amigo dizendo que pensava em matá-la.

Carlos Alberto Mota Candreva, de 32 anos, caiu do cruzeiro na madrugada do último sábado (30/12) e, desde então, está desaparecido. As buscas realizadas pela Marinha entraram no 3º dia nesta segunda-feira (1º/1).

“Enquanto eu estava no banheiro, o Carlos pegou meu celular. Eu nem sabia que ele tinha a senha. Ele viu conversas minhas com outros homens e mandou print para amigos dizendo que estava pensando em me matar. Ele pretendia me matar”, afirma Vitória Bárbara Momenso. O envio das mensagens foi confirmado por pessoas próximas a Carlos.

A mulher diz que não era namorada de Carlos e que a relação entre eles era casual, de “ficantes”. Por esse motivo, afirma ela, os dois tinham o direito de se relacionar com outras pessoas. Carlos, no entanto, tinha ciúmes e insistia para que eles tivessem um relacionamento fechado.

“Ele sempre dizia que eu não ligava para ele, que eu não reconhecia as coisas que ele fazia por mim. Fazia questão de jogar na cara isso”, diz a mulher. “No momento que ele caiu, pouco antes do show do Alexandre Pires, ele quis retomar essa discussão. Eu falei: ‘Por favor, vamos curtir o cruzeiro’.”

Vitória Bárbara diz que as últimas palavras de Carlos antes de se jogar foram: “Você duvida?”. “Tinha gente do lado, até tinha como alguém segurar, mas ninguém teve reação. Eu estava perto da escada, não tinha como correr atrás dele. Foi muito rápido”, afirma.

“Brilho sumiu”

Vitória Bárbara diz que conheceu Carlos Alberto há cerca de dois anos, em uma balada de São Paulo. Desde então, eles se encontravam eventualmente. Segundo ela, o homem mudou com o passar do tempo.

“O Carlos era uma pessoa cheia de luz, alegre. Mas, com o tempo, o brilho dele sumiu. Ele dizia que tudo na vida dele estava bem, menos nessa parte amorosa, porque ele queria me conquistar. O objetivo da vida dele era que eu fosse namorada dele. Ele fazia o que podia e o que não podia em busca disso”, diz Vitória.

A mulher afirma que, anteriormente, Carlos já havia manifestado interesse em tirar a própria vida e se consultava com um psicólogo.

Família acusa Vitória

A família de Carlos Alberto culpa Vitória pelo incidente. Segundo a irmã dele, a mulher é manipuladora e se aproveitava financeiramente da situação.

“O Carlos estava praticamente falido. Ela consumia ele financeiramente. A viagem foi ele que bancou, porque era um sonho dela. Ele surtou. Ela nunca vai admitir isso, mas ela é responsável pelo o que aconteceu. Ela não jogou ele, mas quem fez ele chegar a esse ponto foi ela”, diz Christiane Mota ao Metrópoles.

“Quando ele viu aquelas mensagens, a raiva dele era tão grande que ele queria fazer alguma loucura”, completa.

Metrópoles

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