João Augusto Liberato, filho de Gugu Liberato, se manteve em silêncio nesta segunda (22) durante a audiência judicial que discute a ação em que sua mãe, Rose Miriam di Matteo, pede o reconhecimento da união estável com o apresentador.
As filhas dos dois, as gêmeas Marina e Sofia Liberato, deram declarações durante a audiência em favor do reconhecimento da união estável dos pais.
A ação colocou as gêmeas em lado oposto ao do irmão. João Augusto e a irmã de Gugu, Aparecida Liberato, não concordam com o processo movido por Rose. Eles, além de um sobrinho do apresentador, preferiram não dar declarações e se mantiveram em silêncio no tribunal, nesta segunda (22).
Em disputa, está a herança bilionária de Gugu. Se a Justiça reconhecer a união estável do apresentador e de Rose, ela passa a ter direito ao espólio.
A audiência aconteceu na 9ª Vara de Família e Sucessões do foro central de São Paulo.
Rose, Sofia e Marina são defendidas pelo advogado Nelson Wilians. Já Aparecida e João Liberato são representados por Dilermando Cigagna.
As gêmeas, que moram nos Estados Unidos, chegaram ao Brasil na semana passada especialmente para participar das audiências.
Nesta fase do processo, o juiz vai ouvir as partes interessadas e as testemunhas. Toda a ação e o inventário correm sob segredo de Justiça. As audiências seguirão na terça (23) e na quarta (24).
Hoje, Rose Miriam não tem direito a nada da herança, já que não foi casada oficialmente com Gugu nem foi incluída no testamento assinado por ele em 2011. O apresentador morreu em 2019 após um acidente doméstico na casa da família, em Orlando (EUA).
No documento, Gugu distribui a parte disponível de seus bens, ou seja, a metade de tudo —os outros 50% são transmitidos obrigatoriamente aos três filhos, João, Sofia e Marina.
Da segunda metade, ele deixou 75% para os três filhos e 25% para cinco sobrinhos. Se a união estável for reconhecida, Rose passa a ser herdeira, e terá direito a 50% dessa metade da herança.
Folha de São Paulo
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