O governo federal gastará cerca de R$ 20 milhões com a campanha publicitária contra fake news e a criação da plataforma “Brasil contra Fake”. O objetivo seria combater notícias falsas a respeito da gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
A 1ª fase, divulgada no domingo (26.mar.2023), custou R$ 6 milhões ao Executivo, segundo a Secom (Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República).
“A campanha #BrasilContraFake contempla TVs abertas, fechadas e segmentadas, rádios no interior do país, cinema, portais e sites, redes sociais e formas inovadoras de comunicação. Essa é a 1ª fase da campanha, com previsão inicial de veiculação por 3 meses”, disse a Secom ao Poder360.
O conceito da campanha é assinado pela Agência Nacional de Propaganda, uma de 4 empresas de comunicação e publicidade com contrato ativo com a Secom. As outras são:
- Propeg Comunicação;
- Calia/Y2 Propaganda e Marketing;
- Nova/SB Comunicação.
Eis 4 pontos a respeito da 1ª fase:
- gasto de produção: R$ 491 mil;
- gasto com veiculação: R$ 5,6 milhões;
- onde será veiculado: “TVs abertas, fechadas e segmentadas, rádios no interior do país, cinema, portais e sites, redes sociais e formas inovadoras de comunicação”;
- por quanto tempo será veiculado: 3 meses.
Na página da campanha, os internautas têm acesso a reportagens a respeito de informações consideradas falsas.
GOVERNO E FAKE NEWS
A iniciativa é anunciada depois de Lula dizer, sem provas, que o plano do PCC (Primeiro Comando da Capital) para matar autoridades, dentre elas o senador Sergio Moro (União Brasil-PR), é mais uma “armação” do ex-juiz da Lava Jato.
Na segunda-feira (27.mar), o presidente endossou a campanha em seu perfil no Twitter e disse que “o Brasil sofreu muito com mentiras nas redes sociais nos últimos anos”. Afirmou que é preciso “fortalecer uma rede da verdade”.
Poder360
Compartilhe: