Morreu na manhã desta sexta-feira, 11, o comandante Graco Magalhaes, uma lenda da aviação potiguar e referência na história da aviação de todo o país. Graco, que havia completado 100 anos de idade em maio, faleceu em casa, de onde partiu para o seu último voo em “céu de brigadeiro”. Oficial da FAB, Graco foi piloto oficial do Governo do Estado.
O histórico piloto havia sido acometido, há alguns meses, de um quadro de pneumonia. Foi internado, recuperou-se e voltou para casa, mas a idade avançada e a fragilidade da saúde o tirou do convívio dos amigos e familiares.
Patriota, no primeiro turno das eleições do último dia 02 de outubro, Graco fez questão de comparecer ao Colégio Atheneu para votar, acompanhado pelo filho Antônio Carlos.
Em maio deste ano, o aviador comemorou o seu aniversário de 100 anos, um centenário marcado pelo amor à aviação, ao Rio Grande do Norte, à família e aos ilustres amigos.
A aviação, uma de suas mais intensas e profundas paixões, ocupa grande parte das histórias que ele adorava revelar. Oficial da FAB e depois piloto oficial do Governo do Estado, Graco se orgulhava de poder contar um enredo que lhe permitiu fazer amizades com personalidade políticas como Aluízio Alves, governador do RN entre 1961 e 1966.
Graco Magalhães é mineiro de nascimento e potiguar de alma e coração. O sonho da aviação já acompanhava o menino que cresceu em São Lourenço, na Serra da Mantiqueira (MG), mas nasceu em Muzambinho, cidade ao Sul do estado mineiro. “Sempre quis ser piloto e em 1942, com a criação do Ministério da Aeronáutica, fundou-se o Aeroclube de São Lourenço, a partir do incentivo do próprio ministério. Eu queria prestar concurso na Escola Militar de Realengo, no Rio de Janeiro, mas acabei ficando no aeroclube”, relatou o aviador em recente entrevista ao Jornal Tribuna do Norte.
O velório de Graco Magalhaes ocorrerá, no início da tarde de hoje, no Centro de Velório Morada da Paz, na Rua São José, em Natal. A família ainda não anunciou o horário do sepultamento.
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Do Blog Flávio Marinho
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