Na próxima sexta, VEJA faria, em parceria com SBT, CNN Brasil, Terra, NovaBrasil e Estadão/Eldorado, o segundo debate presidencial entre Lula e Jair Bolsonaro no segundo turno da eleição.
Jair Bolsonaro confirmou presença no evento de sexta. Lula, no entanto, informou nesta terça-feira que não irá comparecer aos estúdios do SBT para enfrentar seu oponente no debate.
O petista repetirá o comportamento visto no primeiro turno, quando também se recusou a discutir propostas para o país no evento organizado por VEJA em parceria com os demais veículos. A justificativa para a falta é a agenda de campanha.
Bolsonaro, diante da conduta de Lula, será então sabatinado pelo conjunto de veículos organizadores do debate.
O ministro Alexandre de Moraes acertou ao mandar retirar das redes sociais vídeos que associavam Bolsonaro à pedofilia. Não há provas de que Bolsonaro seja pedófilo. Nem de que a casa das refugiadas adolescentes venezuelanas que ele frequentou era uma espécie de prostíbulo. Tampouco, elas são garotas de programa.
Lula já foi abençoado por pastores evangélicos e nem por isso é evangélico. Bolsonaro se diz católico, vai à missa, embora não reze, nem comungue, e, no entanto, é evangélico. Foi batizado no rio Jordão, em Israel, por um pastor acusado e preso por corrupção. Bolsonaro vai à maçonaria, mas não é maçom.
Portanto, Moraes fez muito bem em livrar Bolsonaro de uma falsa acusação. Quanto estrago ela não causaria, ou não causou ao presidente quando faltam só 13 dias para as eleições? Treze dias? Treze? Então, foi o PT o responsável pela disseminação da notícia de que Bolsonaro é pedófilo, ou foi uma vez, ou tentou ser?
Setores do PT espalharam a notícia, sim. Mas o maior responsável, no caso, foi o próprio Bolsonaro. Foi ele, na última sexta-feira, que contou em podcast que “pintou um clima” entre ele e meninas venezuelanas de 14 e 15 anos que moram perto de Brasília. Foi ele, em outro podcast, que disse que elas eram “garotas de programa”.
Se, para Bolsonaro, “pintou um clima”, só se pintou na cabeça dele. Até hoje não explicou o que quis dizer com “pintou um clima”. Sobre a expressão “garotas de programa”, explicou que foi apenas “uma ilação”. Ilação é “o ato de fazer conjecturas baseadas em hipóteses, em suposições, em dados baseados em presunções.”
Como as meninas eram “parecidas, bonitinhas e estavam arrumadinhas” na descrição de Bolsonaro, ele conjecturou, supôs, presumiu que fossem “garotas de programa”. E pediu para entrar na casa delas. Nos podcasts, nada mais disse. Ou disse algo assim, em tom moralista: “E se fossem nossas filhas?”
Salvo ter pintado “um clima” na cabeça de Bolsonaro, o que ele mais insinuou nos podcasts foi mentira. A casa não era uma espécie de prostíbulo, mas um centro de apoio e profissionalização de crianças refugiadas. Elas estavam “arrumadinhas” porque tinham os cabelos cortados e penteados por uma cabeleireira.
Por que Bolsonaro mentiu, e com tamanha crueldade? Primeiro, porque ele mente sempre, e em um vídeo antigo admitiu que política se faz à base de mentiras. Segundo, porque as meninas fugiram de um país cujo ditador é amigo de Lula. E, por amigo, capaz de influenciá-lo, segundo Bolsonaro.
Bolsonaro mente de graça, mente porque é viciado em mentir, mas mente porque o risco de ser derrotado o deixa em desespero. Mentiu à beça durante o debate com Lula na Band. Mentirá até seu último dia no poder, e depois que sair. Como justificar a compra de 51 imóveis com dinheiro vivo, por exemplo? Só mentindo.
Como justificar que receitou cloroquina, droga ineficaz para o combate à pandemia? Só mentindo. Só mentindo pode justificar, ou pensa que pode, o início com atraso da imunização dos brasileiros contra a Covid-19. No debate da Band, disse que o Brasil foi um dos primeiros países a comprar vacinas. Mentiu.
Mente para defender-se e mente principalmente para atacar e infundir medo. Esta eleição, no primeiro turno, foi a eleição da esperança capaz de derrotar o medo. Neste segundo turno, o medo está se mostrando muito mais poderoso do que a esperança. A casa caiu há quatro anos, como se viu. Poderá continuar no chão.
Uma terça-feira histórica para os agricultores do Assentamento Alto da Colina, na zona rural de Santa Cruz.
Após 22 anos de espera, 23 famílias assentadas receberam o título de posse de terra do Governo Federal e são, oficialmente, proprietárias de suas terras no Assentamento.
A cerimônia de recebimento dos títulos aconteceu na manhã desta terça-feira (18), no próprio Assentamento, reunindo as 23 famílias contempladas com a ação do Governo Federal, por meio do Incra.
A agricultora Rita de Cássia Lima afirmou que hoje é o dia mais importante para a comunidade e agradeceu ao presidente da República, Jair Bolsonaro, por olhar para às famílias dos Assentamentos. “Estou muito emocionada. Sem dúvidas é um dia muito importante, pois recebemos o título oficial das nossas terras. Agradeço ao presidente Bolsonaro, pois foi o único a olhar por nossa comunidade e por vários outros assentamentos pelo país. É um dia histórico”, afirmou a agricultora.
No Assentamento Alto da Colina, cada família tem cerca de 18 hectares de terra, que utilizada para construção de suas casas, além de plantação e criação de animais. Agora, os agricultores tem as terras reconhecidas e oficializadas para cada uma das famílias residentes no Assentamento.
Um vídeo que chegou com exclusividade para o blog Jair Sampaio nesta manhã mostra uma professora da rede municipal municipal de ensino no município de Jardim de Piranhas (RN), mostra uma professora tratando mal uma criança (aluna da escola).
Nas imagens, divulgadas nesta terça-feira (18), é possível ver a criança, que não teve a idade revelada, fazendo uma atividade com os colegas quando é destratada verbalmente pela docente.
Entre as falas, a professora, não identificada, diz: “Mulher, ligue essa porcaria, mulher. Pegue um lápis comum e ligue, e entregue essa bost#[…]”. O blog fez contato com a prefeitura, que prometeu tomar providências. (Veja no vídeo abaixo).
Na sessão da câmara desta segunda-feira (17/10), o vereador presidente Fernando Guilherme (UNUAO), apresentou proposta para que a prefeitura enviasse a câmara municipal informações referentes a direcionamentos e/ou providências no sentido da possível desapropriação de terreno para extensão da área do cemitério central do município de João Câmara RN, ou até mesmo providências supostamente tomadas no sentido de desapropriação de um novo terreno para a construção de um novo cemitério na zona urbana do município, uma vez que, notadamente, o espaço atual do cemitério está sendo ocupado já à quase que sua totalidade pela construção dos túmulos decorrentes dos sepultamentos, inclusive intensificados no período pandêmico.
O vereador Fernando Guilherme obteve aprovação unânime de sua proposta, a qual será encaminhada para o gabinete do prefeito para providências.
O vereador proponente enfatizou o rápido preenchimento do espaço do cemitério, o que leva a um direcionamento prévio do poder público no sentido de planejar ações neste âmbito antes mesmo tá ocupação total do espaço. Vale salientar que os terrenos circunvizinhos já encontram-se povoados e com construções de residências, o que dificultar a extensão do atual cemitério por desapropriação dos referidos terrenos, sendo baste considerável a possibilidade de se pensar na construção de um novo cemitério público em outro local da zona urbana da cidade.
Maqueiros, auxiliares de serviços gerais (ASGs) e outros servidores terceirizados que trabalham em hospitais paralisaram as suas atividades no Walfredo Gurgel e outras unidades da rede estadual, nesta terça-feira (18), por falta de pagamento dos salários.
A Secretaria de Estado Saúde Pública (Sesap) informou que a empresa terceirizada dos serviços ainda não emitiu nota fiscal relativa ao mês de setembro, o que não permite a tramitação do processo de pagamento.
Os profissionais se reuniram em protesto em frente à unidade hospitalar, cobrando o pagamento dos salários. A empresa terceirizada pelos serviços é a SAFE. A reportagem da TRIBUNA DO NORTE não conseguiu contato com a empresa.
Segundo o sindicato da categoria, os trabalhadores estão sem receber salários e outros valores de benefícios trabalhistas. O presidente do sindicato informou que a paralisação também ocorre em outros hospitais da rede estadual em Natal.
A Sesap também registrou que nenhuma unidade hospitalar foi comunicada a tempo sobre a paralisação dos profissionais nesta terça.
Mais de 500 prefeitos de todo país estão reunidos em Brasília para reivindicar a aprovação do aumento de 1,5% do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) pelo Congresso Nacional.
Outra pauta prioritária para a mobilização municipalista é a promulgação da PEC 122, que proíbe a criação de novos encargos sem a previsão de recursos para custeá-los.
“Essas duas matérias são essenciais para aliviar os cofres municipais. Por isso estamos hoje aqui em Brasília, nessa grande mobilização, e devemos trabalhar no convencimento dos nossos parlamentares para que apoiem nossa luta. A proposta do aumento do FPM está em fase de coleta de assinaturas na Câmara. No Rio Grande do Norte, até agora, apenas os deputados Benes Leocádio, Beto Rosado e Walter Alves assinaram o projeto. Lembro que esse aumento é fundamental para o pagamento do piso nacional da enfermagem”, destacou o presidente da FEMURN, Babá Pereira.
Nesta terça-feira (18), os prefeitos se reuniram na sede da CNM – Confederação Nacional dos Municípios para discussão das pautas. Eles também discutem a repercussão do Censo 2022 do IBGE e a proposta de uma redução gradual do FPM para os municípios que, segundo os novos dados demográficos, perderem receitas.