Morreu na terça-feira (19/7) a ex-advogada Jorgina Maria de Freitas, 71 anos. Ela estava internada no Hospital Municipal Adão Pereira Nunes, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense do Rio, desde dezembro, quando sofreu um acidente de carro.
Jorgina ficou presa por 12 anos, acusada de ter feito parte de uma quadrilha responsável pela maior fraude na Previdência Social da história do país, avaliada em mais de R$ 2 bilhões. A fraude foi descoberta na década de 1990 e ficou conhecida como a máfia da previdência.
Condenada a 14 anos de prisão em 1992, Jorgina fugiu para o exterior, mas foi encontrada em 1997, na Costa Rica, extraditada e presa no ano seguinte. Ela teve o registro profissional cassado pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), em 2001. Acabou solta em 2010 após ter a pena considerada extinta.
Internação após acidente
Segundo a prefeitura de Duque de Caxias, Jorgina foi internada em 13 de dezembro do ano passado após o acidente de carro. Ele apresentava um quadro de traumatismo craniano grave.
Metrópoles
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