Morreu nesta segunda (31) o locutor de rádio e TV Januário de Oliveira, aos 81 anos. Ele sofreu uma parada cardíaca enquanto tratava um quadro de pneumonia em um hospital particular do Natal, no Rio Grande do Norte.
Gaúcho, nascido na cidade de Alegrete, criou bordões famosos, como “tá lá um corpo estendido no chão”, utilizado quando um jogador se machucava e ficava deitado no gramado, “Cruel, muito cruel…”, que servia para elogiar um atacante e “Sinistro, muito sinistro…”, quando algum atleta ou árbitro cometia uma falha.
Entre as frases mais conhecidas estão: “Tá lá um corpo estendido no chão”, “Tá aí o que você queria, bola rolando…”, “Cruel, muito cruel”, “Ele sabe que é disso, é disso que o povo gosta”, “Eeee o gol…” Entre os apelidos colocados nos jogadores, muitos são repetidos até hoje, como: “Super Ézio”, “Anjo loiro da Gávea”, sobre o atacante Sávio, e “Ta, Te, Ti, To, Túlo…”.
Nascido em Alegrete, no Rio Grande do Sul, Januário de Oliveira começou a trabalhar ainda na década de 1950 e ficou no ar até 1998, quando se viu obrigado a parar de narrar devido à cegueira causada pela diabetes. Mantinha em Natal, onde vivia com a família, alguns projetos de locução esportiva. No estado gaúcho, Januário trabalhou nas rádios Farroupilha e Cultura de Begé. No Rio, passou pelas rádios Mauá, Nacional e Globo.
Terra
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