O número de condutas violentas letais intencionais, os chamados CVLIs, caiu 8,9% no Rio Grande do Norte no primeiro trimestre de 2021, quando comparado com o mesmo período do ano passado.
Segundo a Coordenadoria de Informações Estatísticas e Análises Criminais (COINE) da Secretaria da Segurança Pública e da Defesa Social (SESED), 362 pessoas foram mortas no estado nos primeiros três meses deste ano, contra 396 mortes ocorridas de janeiro a março do ano passado, ou seja, foram 34 mortes a menos neste primeiro trimestre.
Em números absolutos, mês a mês, o Estado registrou 124 CVLIs em janeiro de 2020, contra 118 CVLIs ocorridos em janeiro de 2021, o que representa uma queda de 4,84%. Em fevereiro de 2020 foram 144 CVLIs, contra 105 CVLIs registrados em fevereiro de 2021, o que dá uma redução de 27,08%. Já em março de 2020, foram contabilizados 128 CVLIs, contra 139 CVLIs ocorridos em março deste ano, um aumento de 8,59%.
Redução em todos os tipos de CVLI
Ainda de acordo com a COINE, o primeiro trimestre deste ano também é de redução em todos os tipos de CVLIs. São eles:
– Homicídio Doloso (quando há intenção de matar): 203 ocorrências em 2020, contra 174 em 2021 (-14,29%);
– Intervenção Policial: 33 ocorrências em 2020, contra 24 em 2021 (-27,27%);
– Latrocínio (roubo seguido de morte): 18 ocorrências em 2020, contra 15 em 2021 (-16,67%);
– Lesão Corporal Seguida de Morte: 10 ocorrências em 2020, contra 6 em 2021 (-40%);
– Feminicídio: 4 ocorrências em 2020, contra 2 em 2021 (-50%).
Violência também cai nas maiores cidades do RN
Nas três maiores cidades do Rio Grande do Norte, a violência também caiu. Confira:
– Em Natal, por exemplo, a queda foi de 3,90%. Foram 77 mortes violentas nos primeiros três meses de 2020, contra 74 ocorrências no primeiro trimestre deste ano.
– Em Mossoró, na região Oeste, a redução foi de 17,07%, com 41 mortes ocorridas de janeiro a março de 2020, contra 34 registros no mesmo período de 2021.
– Em Parnamirim, na região metropolitana da capital potiguar, os CVLIs caíram 45%. Foram 20 pessoas mortas nos primeiros três meses de 2020, contra 11 casos registrados no primeiro trimestre deste ano.