OUÇA A VINHETA DE ABERTURA DO PROGRAMA CLAUDIO AMARAL
NOS 80 NA RÁDIO SOCIEDADE DA BAHIA (arquivo Blog Cacarejada Virtual )
Mais uma vez, o radialista Marcos Niemeyer nos deixa um presente para ajudar a preservar a história do Rádio da Bahia. Para entendermos sua atual situação é preciso recorrer a história. Conhecer detalhes e montar o quebra cabeça, para ai sim, buscamos respostas e soluções. Neste Blog o nosso queridíssimo Marcos Niemeyer já nos deu a oportunidade de ouvir as vozes de Jota Lacerda, Moises Azevedo, Oton Carlos e tantos outros. Todo este material do seu acervo pessoal. Mas aqui ele nos dar a oportunidade de pelo menos ouvir, como era abertura de um dos mais polêmicos e talentosos comunicadores que passaram pelo Rádio da Bahia, nos 80. Ele era conhecido pelo seus colegas como “o mala”, uma expressão largamente usada e que todos conhecem, para dizer que o cara é um chato, um inconveniente. Mas ele era na aquela época, um perfeccionista, um profissional que gostava de trabalhar com produção, com organização, e não apenas na base do improviso, do seja lá o que Deus quiser, como ainda funciona em nosso Rádio. E o que aconteceu? Um choque. Os operadores da época que eram, diga de passagem excelentes. Eu mesmo na Radio Sociedade da Bahia,nos 80, trabalhei com operadores do quilate de Djalma Bahia, Aureliano Reis, Dailton Santana, Farizeu e tantos outros.
GERALMENTE AS PESSOAS TEM MEDO DO NOVO….
Congresso de Cronistas Esportivos em janeiro de 1986, em Salvador (BA). Á direita, Carlos Morais, editor de esportes do diário “A República” e o repórter de esportes Valdir Julião, no centro. À direita de oculos, o radialista Cláudio Amaral, um natalense que naquele ano atuava numa das maiores rádios AM de Salvador, a Rádio Sociedade da Bahia
Mas eles não estavam acostumados com estilo que Claudio Amaral estava implantando, que tinha uma vinheta, ou varias para cada quadro do programa. Efeitos especiais etc. Depois que entenderam o processo, foi só sucesso. É por isto que gosto de recorrer a historia, porque hoje os operadores atuais da emissora, mantem uma tradição de vinhetar os mais variados programas.. Sabe por que? Fruto da aquele “mala” do passado que introduziu a produção nos programas de variedades do nosso rádio. Até aqueles dias, o Rádio como se diz, aqui na Bahia, “era feito nas coxas”. Claudio Amaral na aquele época, foi acusado pelos apedeutas de plantão da aqueles tempos, de estar fazendo uma transplantação cultural. (neste caso, trazendo a forma de fazer rádio do sul e sudeste para a Bahia. Uma loucura!. Mas bem disse o grande político baiano, Otavio Mangabeira; “Pense num absurdo, na Bahia tem precedente”. Mas Claudio Amaral fez historia na Bahia, e deixou um legado importante para a bela historia do radialismo Baiano.
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