Na noite desta segunda-feira, 24, a Petrobrás anunciou a venda de 26 concessões de campos de produção terrestres e marítimos no Rio Grande do Norte.
O deputado federal Beto Rosado (Progressistas), lembra que já em 2016, atento às movimentações do setor petrolífero, apresentou o Projeto de Lei 4663 que previa a venda dos campos maduros de petróleo que a Petrobras não tinha mais interesse de explorar aos produtores independentes. Há época, a estatal já anunciava o desinvestimento na exploração dos campos do Rio Grande do Norte, alegando falta de lucratividade. O setor, que já chegou a gerar 15 mil empregos diretos, estava apenas com a metade deles.
“Nós apresentamos o Projeto baseado em experiência exitosas na Bahia, onde empresas privadas já exploravam campos de petróleo e gerava lucro para o Estado”, diz.
Segundo o progressista, as empresas já mostraram capacidade de exploração de forma lucrativa. Desde o ano passado, a empresa Petrorecôncavo S.A, explora um campo no município de Mossoró e segundo informações, aumentou a produção dos campos em 30%.
Beto reforça que a exploração pela iniciativa privada contribuiu significativamente para o incremento da produção e o aumento da receita no RN, além de não tornar obsoleto o Petróleo que ainda existe no subsolo do Estado.
“Ganha a União, o Estado, os municípios e, também o proprietário da terra, que fica com uma porcentagem dos recursos advindos da exploração”, aponta o parlamentar.
Beto ainda chama atenção para a importância desse novo momento do setor petrolífero na bacia potiguar, com a expectativa da geração de novos empregos, prestação de serviços e compras de insumos locais, criando um verdadeiro polo petrolífero desenvolvido e competitivo. É a oportunidade que esperamos para a retomada do crescimento do RN no setor.
“Como deputado federal, é meu dever fiscalizar para que esse seja um processo transparente, organizado e que a gente possa ver o nosso povo obter resultado dessa exploração”, conclama o deputado.
Concessões
O Polo Potiguar é formado por três subpolos (Canto do Amaro, Alto do Rodrigues e Ubarana), num total de 26 concessões de produção, sendo 23 terrestres e três marítimas. Incluiu ainda o acesso à infraestrutura de processamento, refino, logística, armazenamento, transporte e escoamento de petróleo e gás natural.