Importantes nesse período de pandemia, os Auditores Fiscais da Vigilância Sanitária do estado emitiram uma nota repúdio contra a falta de pagamento da insalubridade aos profissionais que atual na Vigilância Sanitária, na Secretaria Estadual de Saúde (SESAP).
Eles ainda reclamam da falta de valorização profissional e pedem respeito à categoria, por parte do governo do estado. Veja nota:
Os Auditores Fiscais da Vigilância Sanitária do Estado do Rio Grande do Norte vêm a público manifestar seu veemente repúdio pela falta de pagamento de insalubridade aos profissionais da Subcoordenadoria de Vigilância Sanitária (SUVISA) – Secretaria de Estado da Saúde do Rio Grande do Norte (SESAP/RN).
Atuando na linha de frente no combate a pandemia da COVID-19 não restam dúvidas que o governo do Estado tem colocado esses profissionais em plano secundário, muito embora eles também estejam no hall de profissionais que trabalham na vigilância e prevenção aos riscos à saúde também durante a pandemia (Decreto nº 29.583, de 1º de abril de 2020 e Portaria nº 001/2020-SESAP/SESED).
Assim, além de laborar, muitas vezes em condições difíceis, com falta de insumos e equipamentos de proteção individual (EPI), diante da pandemia do novo coronavírus (SARS-COv-2), os auditores estão cotidianamente expostos à contaminação pela rotina de trabalho (inspeção em serviços de saúde, em indústrias de fabricação de álcool 70% INPM com foco no combate às empresas clandestinas, análise de EPIs para garantia da segurança dos profissionais da saúde e até a inspeção na empresa que irá produzir ventiladores pulmonares no RN) e por novas atividades destinadas a nós como as barreiras sanitárias, rondas, ações de madrugada e nos finais de semana, inspeções em instituições de longa permanência de idosos com casos confirmados.
Apesar das ações de vigilância sanitária serem essenciais (Decreto Federal nº 10.282, de 20 de março de 2020), os Auditores Fiscais da Vigilância Sanitária do Estado do Rio Grande do Norte não têm sido valorizados diante de todo o empenho no enfrentamento da COVID-19. Isso reflete diretamente na resposta das ações e o colapso do sistema. Uma desarticulação e desigualdade, pois profissionais expostos, se trabalham na assistência, recebem adicional por plantão, adicional noturno, insalubridade e nós, trabalhamos nas mesmas condições sem nenhum acréscimo salarial. Sabemos que o incremento na remuneração é direito pela exposição que a função exige, mas também incentivo e reconhecimento de quem se expõe à doença pelo bem da população.
Os Auditores Fiscais da Vigilância Sanitária do Estado do Rio Grande do Norte pedem respeito! Queremos ajudar a salvar vidas, mas sem sacrificar as nossas e as dos nossos familiares!
