Geraldo Melo: “Nenhuma autoridade tem peito para dar um murro na mesa e pôr fim a essa falta de juízo e de responsabilidade?”

O ex-senador e governador do Rio Grande do Norte Geraldo Melo esbravejou nesta quarta-feira, em suas redes sociais, contra as medidas que vem sendo adotadas pela atual administração estadual, desde o início da crise da pandemia viral.

Em seu perfil no Facebook, Geraldo critica supostos ‘absurdos’ na gestão de Fátima Bezerra, principalmente na área da saúde. Diante disso, ele questiona a existência de alguma autoridade pública que tenha ‘peito’ para acabar com tal ingerência político-administrativa.

COMO É ISTO? ESTE ABSURDO NÃO É DA CONTA DE NINGUÉM? O que é que está acontecendo com o juízo dos nossos dirigentes e com o senso de responsabilidade dos nossos líderes políticos?

Quer dizer então que no Rio Grande do Norte agora só se pode adoecer de corona vírus ?

Quer dizer então que, no Rio Grande do Norte agora, se alguém tiver outra doença grave, um infarto, por exemplo, ou um AVC, ou uma insuficiência renal aguda, ou um edema de glote em um quadro de alergia, deve morrer em casa sem assistência, para que o corona vírus não se propague?

Quer dizer então que no Rio Grande do Norte agora os pacientes de doenças crônicas, em meio a tratamentos continuados, têm o seu tratamento suspenso por que não estão com corona vírus?

Quer dizer então que no Rio Grande do Norte agora, para evitar que os hospitais fiquem super-lotados pelos doentes do corona vírus, vamos ficar com os hospitais vazios como estão?

Quer dizer então que no Rio Grande do Norte agora isso não é da conta de ninguém? Que nenhuma autoridade tem peito e capacidade para levantar a voz, dar um murro na mesa e pôr fim a essa falta de juízo e de responsabilidade?

Por Wagner Guerra

Caixa Econômica paga auxílio a 5 milhões de beneficiários cadastrados

Cerca de 5,3 milhões de brasileiros recebem hoje (22) o equivalente a cerca de R$ 4,3 bilhões de auxílio emergencial. O lote de beneficiários inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico) foi enviado no último domingo (19) pela Empresa de Tecnologia e Informações da Previdência (Dataprev). Além desses, a Caixa também faz hoje o pagamento a 1,9 milhão de beneficiários do Bolsa Família.

A partir de amanhã (23), a Caixa inicia o pagamento da segunda parcela para os inscritos no CadÚnico, de acordo com o mês de nascimento do beneficiário:

Quinta-feira (23):

Nascidos em janeiro e fevereiro

Sexta-feira (24):

Nascidos em março e abril

Sábado (25):

Nascidos em maio e junho

Segunda-feira (27):

Nascidos em julho e agosto

Terça-feira (28):

Nascidos em setembro e outubro

Quarta-feira (29):

Nascidos em novembro e dezembro

Nesta quarta, 22 Câmara pode votar crédito para micro e pequenas empresas

O plenário da Câmara dos Deputados pode votar nesta quarta-feira (22) um programa especial de crédito para micro e pequenas empresas, no valor total de R$ 13,6 bilhões. A proposta, batizada de Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe) concede crédito mais acessível ao setor e é uma das medidas de apoio à economia em meio a crise da pandemia do novo coronavírus (covid-19). A proposta é um dos quatro itens da pauta da Casa.

Pelo projeto de lei (PL), o crédito será destinado às microempresas, que têm faturamento bruto anual de até R$ 360 mil, e empresas de pequeno porte, cujo faturamento anual é de até R$ 4,8 milhões. A taxa de juros prevista é de 3,75% ao ano, com carência de 6 meses para começar a pagar e prazo total de 36 meses.

Os empréstimos serão operacionalizados pela Caixa Econômica Federal, pelo Banco do Brasil, Banco do Nordeste, cooperativas de crédito e bancos cooperativos. Segundo a proposta, a União deverá custear 80% do valor de cada financiamento e as instituições financeiras os 20% restantes.

Os interessados nos recursos deverão apresentar uma garantia pessoal no montante igual ou superior ao crédito contratado. Além disso, o empresário deve se comprometer a não demitir empregados, sem justa causa, no período entre a data da contratação da linha de crédito e 60 dias após o recebimento da última parcela da linha de crédito.

O texto, já aprovado no Senado, prevê ainda a transferência de R$ 10,9 bilhões da União para o programa, definindo ainda que o retorno desses empréstimos seja integralmente destinado ao Tesouro Nacional para o pagamento da dívida pública.