A reforma da Previdência foi aprovada nessa terça-feira (22) por 60 votos a 19 pelo Senado Federal. Apesar disso, dos três senadores que representam o Rio Grande do Norte, apenas Styvenson Valentim (PODEMOS) foi favorável. Zenaide Maia (PROS) e Jean Paul Prates (PT), como eram de se esperar, deram um NÃO ao texto-base.
Antes de seguir para a promulgação, pela Mesa do Congresso, a proposta ainda pode ser alterada por meio de dois destaques restantes. Um deles, de autoria do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), trata da idade mínima para aposentadoria especial. O outro, que teoricamente tem mais chances de aceitação, melhora as condições de aposentadoria para trabalhadores sujeitos à ação de agentes nocivos.
Apenas o senador Rodrigo Pacheco (DEM-MG) não estava presente porque acompanha viagem presidencial de Jair Bolsonaro ao Japão.
A estimativa de economia com o texto relatado pelo senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) é de cerca de R$ 800 bilhões em dez anos. Na versão original da proposta entregue pelo presidente Jair Bolsonaro em fevereiro, a economia prevista era de cerca de R$ 1,2 trilhão.