Presidente do PSL-RN desmente vereador, reafirma apoio de Bolsonaro a Carlos Eduardo e externa divergência interna do partido

Após repercussão da matéria publicada pelo Portal Agora RN, em que o vereador de Natal Cícero Martins (PSL), diz que Bolsonaro não apoia Carlos Eduardo para o governo do RN, o presidente do diretório estadual do PSL, Brigadeiro Carlos Eduardo divulgou um vídeo no início da tarde de hoje (24), onde desmente as declarações do vereador e traz à tona divergências internas sobre os apoios neste segundo turno das eleições.

De acordo com as declarações de Cícero Martins, o candidato conquistou o apoio do PSL local, mas não de Bolsonaro e justificou isso com a ausência de vídeo ou texto da parte do presidenciável, confirmando o apoio político.

“Ele até conseguiu o apoio do PSL local, mas Jair Bolsonaro não o apoia – tanto é que não existe nenhum vídeo, nem texto falando de apoio político. Cadê?”, disse Cícero Martins.

No vídeo onde desmente Cícero, o Brigadeiro diz que a afirmação é “equivocada”, sendo essa uma interpretação apenas do vereador.

“Isso não é verdade, é uma interpretação dele… a interpretação do diretório é de que Jair Messias Bolsonaro apoia o melhor para o RN, Bolsonaro nunca apoiaria o Partido dos Trabalhadores e o melhor para o Rio Grande do Norte hoje é Carlos Eduardo Alves”, declarou.

O presidente do PSL-RN ainda justifica que a ausência do vídeo de Bolsonaro declarando o apoio seria por restrições partidárias do PDT de Carlos Eduardo com o PSL. Veja vídeo acima.

As declarações desencontradas entre os correligionários, expõem as discordâncias de opiniões e posicionamentos dentro do PSL local. Para quem acompanha os trabalhos da Câmara Municipal de Natal não é surpresa a oposição contundente que o vereador Cícero Martins faz à Carlos Eduardo e a qualquer projeto que tenha participação do Partido dos Trabalhadores (PT). Filiado ao PSL há menos de um ano, Cícero sempre enfatizou que o combate a acordos políticos de conveniência foi um dos motivos de sua adesão ao partido de Bolsonaro. Uma filiação que, agora, parece estar estremecida.

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