A Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Norte (Fiern) vai divulgar, com exclusividade, nesta segunda-feira (15), a primeira pesquisa eleitoral para medir a intenção de voto do eleitor potiguar neste segundo turno das eleições 2018. A pesquisa começa a ser divulgada pela conta da Fiern no Twitter a partir das 7h e estará na íntegra no portal da instituição às 9 horas.
A entidade contratou o Instituto Certus para realização de duas pesquisas de opinião sobre o Segundo Turno das eleições para o governo do Estado, entre o ex-prefeito de Natal, Carlos Eduardo, e a senadora Fátima Bezerra; e para a presidência da República, entre Fernando Haddad e Jair Bolsonaro, que será disputado no dia 28 de outubro.
No primeiro turno o Instituto fez, também com exclusividade, cinco pesquisas contratadas pela Fiern divulgadas na íntegra no portal da instituição.
Fernando Henrique Cardoso (PSDB) fez críticas ao Partido dos Trabalhadores, ao presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) e também ao próprio partido, que, segundo ele, precisa “repensar” e “reconstruir a casa”, se quiser ter um futuro. Em uma longa entrevista ao jornal Estado de S. Paulo, o ex-presidente analisou o atual cenário eleitoral e ponderou sobre a polarização que tomou o Brasil.
“Não creio que seja por influência do que ele [Bolsonaro] diz ou pensa que votam nele. O voto é anti-PT. O eleitorado parece estar contra o PT. No olhar de uma boa parte dele, o PT é responsável pelo que aconteceu no Brasil, na economia, cumplicidade com a corrupção e etc” diz. Ao ser questionado sobre suas opiniões em relação ao candidato do PSL, FHC reforça: “Bolsonaro representa tudo que não gosto. É possível que a maioria dos líderes do PSDB seja pró-Bolsonaro, mas não é o meu caso.”
Sobre Fernando Haddad (PT), oponente de Bolsonaro nas urnas no segundo turno, FHC tem críticas, mas se mostra aberto ao diálogo. “Como pessoa é uma coisa, como partido é outra. A proposta que o PT representa não mudou nada”, diz. “Quero ouvir primeiro. Não sei o que vão fazer com o Brasil. O Bolsonaro pelas razões políticas está excluído. O outro eu quero ver o que vai dizer”, diz.
Apesar da fala amigável, o ex-presidente garante que a porta não está totalmente aberta para Haddad. “O outro [Bolsonaro] não tem porta. Um tem um muro, o outro uma porta. Figura por figura, eu me dou com Haddad. Nunca vi o Bolsonaro”, diz, antes de garantir que não possui relações pessoais e cordiais com o candidato do PT.
Ao contrário dos dirigentes do seu partido, o PSL, o vereador Cícero Martins não irá apoiar no segundo turno a candidatura ao governo do Rio Grande do Norte do ex-prefeito de Natal, Carlos Eduardo Alves (PDT).
A senadora Fátima Bezerra (PT) também não receberá o voto do aliado de Bolsonaro.
Martins, que se intitula “opositor ferrenho de Carlos Eduardo e inimigo número um do PT”, anuncia que vai se limitar a votar e fazer campanha para o presidenciável Jair Bolsonaro.
“Se o PSL diz não aceitar nada associado a corrupção, deveria fazer o mesmo que estou fazendo. Não existe menos corrupto ou mais corrupto, existe corrupto. Lamento ver meu partido dividindo espaço com a política velha e tradicional. Se me ouvissem, estariam focados apenas em Bolsonaro. Basta ver como Bolsonaro vem agindo, mantendo-se na mesma linha de não se aproximar de oportunistas e profissionais da política. Aqui não era para ser diferente”, protesta.
Um único apostador, do Marabá, no Pará, acertou as seis dezenas do concurso 2.087 da Mega-Sena, realizado na noite deste sábado (13) no município de Joaçaba (SC).