O Vice Prefeito de João Câmara Maurício Filho, acompanhado do Prefeito Manoel Bernardes e do líder Político Maurício Caetano realizaram na noite desta segunda-feira 21 uma visita ao ex-prefeito e líder político Luiz de Aroldo do município de Pedra Preta. No encontro debateram sobre o cenário da política local e sobre as eleições de 2022.

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Radar

Na reunião ministerial de terça, quem levou a apresentação eleitoral ao Planalto foi Fábio Faria, o chefe das Comunicações.

O ministro fez uma exposição, com diferentes cenários, sobre o roteiro eleitoral de Bolsonaro. Todos os ministros puderam opinar.

Lula ajuda Bolsonaro ao ser o candidato da polarização, mas é preciso, disse Faria, tomar cuidado com o pedetista Ciro Gomes.

Segundo o debate na reunião, o Ciro é o único, no momento, com marqueteiro para oferecer risco em 2022.

Além de ter João Santana, Ciro bate mais forte na corrupção do PT do que Bolsonaro, o que atrai bolsonaristas desiludidos e eleitores de centro que evitarão Lula e Bolsonaro em 2022.

Para o bolsonarismo, Ciro é perigoso porque já está no jogo eleitoral com estratégia.

“Se o Ciro for ao segundo turno, vence. É o que precisamos ter cuidado”, diz um bolsonarista.

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O prefeito de Natal, Álvaro Dias (PSDB), afirmou nesta terça-feira (15) que, apesar de ter um “bom relacionamento” com Carlos Eduardo Alves (PDT), não tem “compromisso” de apoiar o ex-prefeito nas eleições de 2022.

Em entrevista à 98 FM, o prefeito declarou que não descarta votar em Carlos Eduardo caso ele seja candidato a algum cargo no ano que vem, mas que não existe acordo firmado neste sentido. O ex-prefeito tem dito que pretende ser candidato a governador ou senador nas próximas eleições.

Segundo o gestor municipal, o compromisso político com Carlos Eduardo se encerrou no ano passado, quando o pedetista indicou Aíla Ramalho Cortez (PDT) para ser candidata a vice-prefeita na chapa. A indicação em 2020 coube a Carlos Eduardo como uma retribuição ao ex-prefeito pela renúncia em 2018. Na época, o então prefeito largou o cargo para concorrer ao Governo do Estado, deixando o vice, Álvaro Dias, assumir até o fim do mandato.

“Não tenho compromisso com ninguém. O compromisso que eu tinha com ele era esse. Pode ser que daqui para a frente, mais na frente, quando chegar na hora das definições, pode ser que eu vote nele, mas eu não tenho compromisso com ele, de votar, apoiar, para qualquer cargo”, enfatizou Álvaro Dias, em entrevista ao programa “Repórter 98”.

O prefeito de Natal não endossou boatos de que teria se distanciado politicamente do antecessor. Álvaro Dias afirmou apenas que tem boa relação com Carlos Eduardo. “Minha relação com Carlos Eduardo é muito boa. Tenho relação de amizade, de companheirismo, de boa convivência com ele, de anos, anos e anos. Politicamente, é um bom relacionamento também”, enalteceu o prefeito da capital potiguar.

Sobre a possível candidatura do pedetista em 2022, Álvaro Dias declarou que vê as pretensões com naturalidade. “Eu acho que ele tem todo direito. Já foi candidato a governador, já foi prefeito de Natal quatro vezes. Tem todo direito de pleitear a disputa por um cargo majoritário. No momento oportuno, todos vão ter suas definições, opiniões. Eu, pelo menos, agora não quero opinar nem parar para pensar na política”, acrescentou.

Álvaro Dias ressaltou que não está preocupado com as próximas eleições. Ele disse que, no momento, está preocupado com a gestão de combate à Covid-19 em Natal. “Vou deixar para pensar nisso (eleições) mais na frente. Eu quero focar na gestão, na administração, nos muitos problemas que eu tenho enfrentado, principalmente em relação ao coronavírus, que me tirou noites de sono”, finalizou.

Carlos Eduardo relata distanciamento

Também em entrevista à 98 FM, mas na semana passada, Carlos Eduardo revelou que estava distante politicamente do prefeito Álvaro Dias. Ao programa “12 em Ponto 98”, o ex-prefeito de Natal ressaltou que não conversava com o sucessor “fazia tempo”, menos de um ano depois de ter apoiado o tucano na candidatura à reeleição na capital potiguar.

“O distanciamento político já existe porque ele é de um partido e eu sou de outro, né? Ele é do PSDB e eu sou do PDT. Mas isso não impede de a gente conversar, e a gente conversa bem quando se encontra. Faz tempo que não converso com Álvaro. Também não estou sentindo necessidade de conversar. Estou ouvindo os meus companheiros de partido. Depois, naturalmente vou conversar com Álvaro, vou conversar com todos. Eu sou um social democrata que, na minha trajetória política, já fiz alianças à esquerda e à direita”, afirmou o ex-prefeito.

Carlos Eduardo reconheceu que não existe nenhum acordo estabelecido para que Álvaro Dias o apoie em 2022. O ex-prefeito afirmou que não exigiu nenhuma contrapartida por ter renunciado em 2018 (deixando a prefeitura para Álvaro, então seu vice) e por apoiado a reeleição do atual prefeito nas eleições de 2020 – o PDT chegou, inclusive, a indicar a atual vice-prefeita, Aíla Ramalho Cortez.

“Eu não vinculei nenhuma contrapartida, nenhuma contrapartida. Eu apenas renunciei à prefeitura, entreguei a Álvaro. Eu achava que ele tinha, e tem, as condições de conduzir a prefeitura”, finalizou.

Portal 98 FM

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Uma verdadeira reviravolta política poderá acontecer no cenário potiguar para o pleito do próximo ano. O ex-governador, ex-senador e ex-ministro Garibaldi Alves Filho poderá figurar como candidato a vice-governador na chapa de Maria de Fátima Bezerra.

Conhecido por sua humildade peculiar, Garibaldi até poderia ser candidato ao Senado na chapa com Fátima, mas desde que isso facilitasse a vitória da governadora.

Porém, como existe a possiblidade de reaproximação do ex-prefeito de Natal, Carlos Eduardo, com a governadora, Garibaldi poderia ceder a vaga do Senado para o filho de Agnelo e ser acomodado como vice da filha de Dona Luzia.

Dessa forma, ficaria assim a chapa governista: Fátima Bezerra candidata à reeleição com Garibaldi Filho como vice e Carlos Eduardo como o senador de Fátima.

Seria um duro golpe nos planos da oposição no RN.

Garibaldi tem uma história na política potiguar, um nome que dispensa apresentação e de grande penetração no interior do Estado. Seu partido, o MDB, conta com mais de 40 prefeitos e dezenas de vereadores espalhados nos quatro cantos do Estado.

Com a candidatura de Garibaldi na chapa com Fátima, o primo Henrique Alves não iria manifestar nenhuma oposição e o MDB seguiria fortalecido e coeso para unir o verde e o vermelho.  

Com Carlos Eduardo na chapa majoritária de Fátima, neutralizaria o eleitorado de Natal e até poderia minimizar a ação do prefeito da capital, Álvaro Dias. Dessa maneira, o grupo governista tiraria prováveis candidatos ao Governo pela oposição, como o próprio Garibaldi e Carlos Eduardo e retiraria toda a sustentação eleitoral que poderia fortalecer o grupo oposicionista.

“É a chapa dos sonhos. Não tem pra ninguém.” Disse um observador da cena política com trânsito nas mais diferentes correntes e vertentes do cenário potiguar.

Um governista perguntou: “Será que Garibaldi aceitaria ser vice de Fátima?” A pergunta faz sentido.

Afinal, pela história e pela carreira política, um governador de dois mandatos, senador de dois mandatos, aceitar ser candidato a vice não é pra qualquer um.

Mas Garibaldi é diferente. Ele faria o gesto sem nenhum constrangimento. É seu estilo. É natural. E também há um detalhe que não pode ser deixado de lado: Caso Fátima seja reeleita, não irá concluir o segundo mandato; renuncia para disputar o Senado e entregaria o Governo ao vice, que poderia encerrar sua carreira política como governador do Estado.

Quanto ao projeto do filho Waltinho, este não seria afetado. Pelo contrário. Ganharia um palanque fortíssimo para manter seu povo e garantir sua reeleição.

Esse desenho ainda está sendo rabiscado, mas poderá ganhar arte final muito em breve.

Por Túlio Lemos

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